O Fluminense chama atenção pelo estilo de jogo que vem demonstrando há um bom tempo. Com peças-chave bem distribuídas em campo e uma característica bem própria, o Time de Guerreiros tem em seu técnico, Fernando Diniz, o comandante de um esquema de jogo que fomenta boas esperanças para a temporada Tricolor.
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Entretanto, o nome do treinador está cravado na lista dos especulados da CBF para assumir a Seleção Brasileira. Durante o programa Seleção SporTV, o apresentador André Rizek ressaltou que Diniz era o único brasileiro que estava entre os cotados para assumir o time Canarinho.
O comandante Tricolor participou de tal programa nesta semana e respondeu o que pensa sobre ser o brasileiro solitário ao lado de Carlo Ancelotti, Mourinho, Jorge Jesus e Abel Ferreira como candidato a assumir o time do Brasil. Para explicar seu ponto de vista, o treinador evocou um célebre Tricolor, o dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues.
“Eu acho que isso tem de colocar citando um dos tricolores mais famosos da história, o Nelson Rodrigues, do complexo de vira-lata. De achar que o melhor é o que vem de fora. Acho o Vitor um excelente técnico, como acho o Dorival Júnior, que é meu amigo. Nós temos essa tendência de menor paciência com os técnicos brasileiros. Temos dificuldade de reconhecer o que é bom. Reconhecemos só o que ganha. Ontem poderíamos ter empatado ou perdido. Só ganhamos no final. Acho que essa é uma coragem que tenho. De reconhecer o bem feito. E podem fazer críticas. Se foi bom ou ruim, a gente discute pouco. Discute-se mais o que perde. A gente não tem margem de analisar os processos. A briga não é factual. Ganhar e perde faz parte. Não temos garantia nem no futebol ou qualquer outra profissão. Temos de entender as pessoas que trabalham de maneira direita e com profundidade. Não sou contra absolutamente nada. Gostaria que fosse um técnico brasileiro. Poderia ser o Dorival, o Cuca. Temos gente qualificada. Futebol é mais que isso. É tática, relação. Espero que tudo isso seja levado em conta para escolher o próximo técnico da seleção brasileira”, detalhou Fernando Diniz.