O Fluminense vive um momento irregular no Campeonato Brasileiro. Marcão não consegue armar o time para emplacar uma sequência de vitórias que permita a equipe ficar tranquila entre os seis primeiros do Campeonato Brasileiro e conseguir a classificação para a Libertadores da América sem depender de resultados de terceiros.

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Enquanto enfrenta este problema dentro de campo, fora dele o clube conseguiu resolver um “problemão”. O Fluminense pagou o acordo que fez com Samorim, clube da Eslováquia, que tinha um projeto internacional em conjunto com o clube das Laranjeiras. O valor da dívida paga pelo tricolor é de R$3,5 milhões, um terço do valor total do processo movido pelos eslovacos na Fifa.
A parceria do Fluminense com o Samorim foi um projeto da gestão Pedro Abad. Em 2017 os clubes fecharam uma parceria para que os eslováquios fossem uma filial do Flu na Europa. Assim jovens promessas de Xerém treinariam no Samorim e disputariam as competições locais e continentais. O objetivo era valorizar os jogadores tricolores em solo europeu.

Igor Julião foi um dos jogadores do Fluminense que treinaram no Samorim. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Só que para a parceria funcionar, o Fluminense precisa pagar parcelas mensais, que variavam entre R$66 e R$278 mil, ao Samorim. Esse dinheiro deixou de ir para conta os eslovácos em 2019. Desde então, o clube entrou com um processo no TAS, a mais alta corte do futebol mundial. O Fluminense, então, foi condenado a pagar as dívidas. E tinha até a sexta-feira, 12 de novembro, para pagá-la.
Caso não tivesse quitado o débito, o Fluminense corria risco de sofrer punições por parte da Fifa, como perda de pontos em competições e também ser proibido de inscrever novos jogadores.








