Venda feita por Ronaldo não influencia e Rodolfo Landim aprova SAF no Flamengo

Última movimentação antes do adeus?

Depois de ser eleito em 2019, e empilhar títulos como presidente, Rodolfo Landim vai deixar o cargo no Flamengo ao fim deste ano com sensação de dever cumprido, mas ainda quer trazer mudanças.

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Além encaminhar a construção do estádio, um dos maiores sonhos do Mais Querido, o mandatário ainda deseja confirmar outra novidade: tornar os cariocas uma Sociedade Anônima do Futebol, a chamada SAF.

Porém, independentemente de ter essa ideia em mente, nega que seja defensor da ideia apenas para permanecer de alguma forma na Gávea, como integrantes opositores têm afirmado a seu respeito.

“Já falaram isso. Pensam isso. Não tem problema nenhum, eu assino um papel de que jamais serei CEO de SAF alguma, com o maior prazer. Isso não é pessoal, é um problema estrutural“, iniciou.

Contribuição pelo bem do Clube:

“Eu quero o Flamengo bem. Estou dedicando seis anos da minha vida ao Flamengo, eu poderia estar trabalhando e ganhando dinheiro“, declarou Landim, que não parou por aí e ainda complementou:

“Mas faço isso pelo fato de que entrei com um grupo de malucos que veio comigo para cá. Isso aqui é um sonho nosso. De fazer alguma coisa por algo que é importante na nossa vida. Isso é difícil de explicar porque o Flamengo tem essa dimensão na vida, mas tem”, disse o presidente.

“O que eu acho é que, se eu tiver alguma coisa a mais para contribuir para o Flamengo depois desses seis anos, e é algo que eu tenho discutido com alguns sócios para ver se ajudo a fazer, são essas transformações estatutárias que permitam dar um pouco de segurança a continuidade de uma gestão com disciplina de capital no clube“, acrescentou.

Vale lembrar que as SAF’s mais faladas no Brasil são de Botafogo, Vasco e Cruzeiro, mas a ideia do dirigente é fazer algo completamente diferente os rivais cariocas e do clube de Belo Horizonte, que teve uma venda confirmada por Ronaldo.

Diferente dos demais:

Isso porque os três clubes viviam grave crise financeira, com atraso até na conta de água, situação que o Rubro-Negro não atravessa, muito pelo contrário, os números nos cofres estão completamente a favor atualmente.

Outro ponto salientado por Landim é que a SAF do Flamengo seria ‘plural’, ou seja, com os sócios tendo o direito de escolher o mandatário, como acontece no Bayern de Munique, da Alemanha, por exemplo.

Para ter ideia de forma mais específica de como tudo funciona, nos últimos anos, o presidente do Rubro-Negro visitou as instalações dos bávaros, aprendendo o modelo de gestão do semifinalista da Champions League 23/24.

De qualquer forma, quando se trata dos torcedores, existem aqueles que são a favor dessa implementação, enquanto outros acham que não é necessário aplicar, já que ainda não se vê sucesso em quem já vive essa realidade.