O Mengão entra na semana que terá o pontapé inicial em sua jornada na decisão da Copa do Brasil. No próximo domingo (17), a equipe treinada pelo técnico Jorge Sampaoli recebe o São Paulo no Maracanã para a primeira partida das finais. Desta vez, o Fla jogará o último duelo fora de seus domínios e Emerson Sheik destacou o fato para apontar um vacilo cometido pela direção da Gávea, que praticou preços bastante altos dos ingressos para a partida do Maraca.
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Primeiramente o ex-jogador alertou para um risco que se corre jogando a partida em casa. “Não vamos esquecer que o primeiro jogo é no Maracanã. Pra quem jogou futebol sabe e eu nunca vou concordar que é decidido no primeiro jogo. Não é. A partida que vai realmente levantar o troféu é no Morumbi. A final mesmo é no Morumbi e terá torcedores do São Paulo em maior número. O Flamengo não pode cair nessa armadilha, pois aí pode cometer um grande erro. Isso é fatal”, aponta Sheik, que acrescenta.
Porém, para o primeiro jogo no Maracanã, os preços não estão nada populares e Sheik fez um comparativo nostálgico: “A saudade do Maracanã com a geral, o povão. A galera que ia de trem, passava pelo buraco ali. Terminava o primeiro tempo, todo mundo lado de fora do Maracanã, inclusive eu, esperando terminar os primeiros 45′ minutos pois depois era tudo liberado. Então, a galera entrava e ia lá para a geral sem pagar nada. Hoje em dia está custando mais do que um salário mínimo para assistir uma partida de futebol”.
Acha que o Flamengo pode sentir a pressão por jogar a última partida da decisão fora de casa?
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Sheik detalhou o peso do mando de campo e comentou sobre o favoritismo: “É muito simples, embora sejam duas grandes equipes. São Paulo vivendo hoje um momento melhor que o Flamengo, mas já foi dito, é uma final, duas instituições grandiosas. Agora, é óbvio, se o segundo jogo for no Morumbi, a chance do São Paulo ganhar a Copa do Brasil é imensa. Se for no Maracanã, é o Flamengo. É muito claro isso. Com o apoio do torcedor, toda a pressão, por mais que tenham jogadores experientes dos dois lados, jogador corre mais, se dedica mais, se entrega mais. A energia é diferente. O primeiro jogo, embora seja um final, não é o jogo que vai levantar a taça”, detalhou o ex-jogador.
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