Viveram crise juntos e agora são rivais
O Flamengo enfrenta o Vasco neste domingo (22) na tentativa de seguir a perseguição ao líder Botafogo. O Mais Querido está a 11 pontos do Glorioso na tabela do Brasileirão de precisa vencer para diminuir a distância, além de torcer por um tropeço do rival. Enquanto a bola não rola no Clássico dos Milhões, uma situação do passado envolvendo Gerson e Payet veio à tona às vésperas da partida.
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Bem antes de Flamengo e Vasco se enfrentarem neste domingo (22), Gerson e Payet formaram uma fiel amizade no Olympique Marseille. Os jogadores se aliaram em um período quando o time francês brigava por vaga na Champions League, colocando a equipe de volta na competição europeia depois de uns anos. Quando chegou ao Brasil, o próprio Payet admitiu que ligou para Gerson na intenção de entender como era a vida no Rio.
Gerson e Payet carregam histórias
“Falei com o Gerson pelo telefone, eu queria saber como ele vê o Brasil, para falar do Vasco. Passamos dois anos juntos, eu ficava ao lado dele no vestiário. Eu o ajudei quando ele chegou à França, foi difícil para ele no começo. Eu senti que ele podia me ajudar e reforçou que seria bom vir para cá”, admitiu Payet na época.
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O drama vivido por Gerson e Payet aumentou mesmo quando Sampaoli deixou a equipe francesa e o sucessor escolhido para assumir o cargo foi Igor Tudor. O novo professor rachou o elenco com novas orientações, menos espaço para o brasileiro e outras imposições que causaram um grande impacto negativo no elenco. O resultado disso foi a saída de Gerson da França, conforme lembrado pela reportagem do Globo Esporte, e agora o destino reencontra os dois.
“Não foi um amor à primeira vista. O Gerson chegou um pouco tímido, um pouco do jeito dele, e ficou um pouco isolado. Mas pouco a pouco eles se aproximaram, o Gerson começou a se adaptar. Na primeira temporada eles se deram muito bem dentro e fora de campo. Foram super decisivos e levaram o Olympique para o segundo lugar do Campeonato Francês e para a Champions. No segundo ano, quando o Tudor chegou, ele isolou os dois. O Payet escolheu trabalhar e encarar. O Gerson não teve paciência e preferiu sair. Mas eles se juntaram ainda mais fora de campo nesse momento e construíram essa amizade”, lembra o jornalista francês Eric Frosio, correspondente do L’Équipe no Brasil.