Marcos Braz se pronunciou oficialmente durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21), após o escândalo recente. O vice-presidente de futebol do Flamengo foi acusado de agredir um torcedor durante uma briga em um shopping do Rio de Janeiro. O dirigente deu sua versão do imbróglio com o entregador Leandro Campos. Segundo Braz, ele foi ameaçado de morte e xingado ao falar que estava acompanhado de sua filha.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFFoto: Thiago Ribeiro/AGIF

Além de detalhar o que aconteceu, Braz também avaliou a sua situação no Clube carioca e se permanecerá no cargo diante do episódio. “Já refleti e já passei aqui. Quem determina a minha continuidade ou não é o presidente Rodolfo Landim. E, ao que me consta, estaremos juntos em 2024. E antes de 2024 temos muita coisa para fazer neste ano”, disse o dirigente que afirmou que em nenhum momento pensou em deixar o seu cargo no Flamengo.

Braz contou também que entrou em contato com o presidente do clube, Rodolfo Landim e relatou o que havia acontecido logo após a confusão. “Relatei ao meu chefe direto o ocorrido. Imagine meu chefe direto com agenda em Brasília, em lugares importantíssimos e em lugares que são um canhão, com gente falando que fui para cima de um torcedor com vários seguranças e que eu não estava com a minha filha? E eu tive que relatar ao meu presidente”.

PRESSÃO

O VP do Flamengo ainda afirmou que está acostumado a lidar com cobranças e pressão. “Queria deixar claro que quando eu aceitei o cargo de vice-presidente do Flamengo, até por ser criado dentro da Gávea e desse ambiente, eu tinha noção clara do que é ser VP de futebol. Eu sei da pressão, dos questionamentos e das situações políticas. Eu sou preparado para estar no cargo. Mas, para o que aconteceu, eu não me preparei. Para ser ameaçado do lado da minha filha e ela sendo ameaçada também verbalmente, in loco? Peço desculpas pelo transtorno que causei, não para ele (torcedor). Peço desculpas aos pares da diretoria e à torcida do Flamengo.”.

Braz convenceu durante a coletiva?

Braz convenceu durante a coletiva?

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VAI ATÉ O FIM

Marcos Braz destacou que foi vítima da situação e não pretende ignorar o fato. Ele afirmou que vai até as últimas consequências sobre o caso, estando ele ou não no Flamengo. “Isso foi covardia, mas eu não vou me ajoelhar. Não sou valente nem nada, mas não vou me ajoelhar. Sou vítima, mas vou até o final dessa história. Eu estando no Flamengo ou no cargo, sendo vereador ou assumindo cargo de deputado federal. Isso aqui não tem fim”, garantiu.