O Mengão despachou o Fluminense na disputa pela vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, ao bater o rival por 2 a 0. A equipe comandada por Jorge Sampaoli encaixou uma harmonia que estava em xeque pela Nação e estancou os rumores de crise no Flamengo.
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Entretanto, além de derrubar o rival, outra situação chamou atenção. Após a partida, Gabigol concedeu entrevista ao repórter Eric Faria e soltou um desabafo ácido, com recados e afirmações de reprovação sobre a ‘boataria’ que pairou sobre o trabalho do elenco Rubro-Negro.
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A atitude ganhou a aprovação do comentarista Casagrande, que destacou a mensagem do camisa 10 da Gávea: “Primeiro, o cara quando tem que se manifestar, o que é legítimo se fala em voz alta, e o Gabriel falou em voz alta, foi correto. Mas não precisa estar bem ou mal, vencer ou perder, para contestar, cobrar uma coisa que não é verdade. Quando espera o resultado, a vitória, um gol, essa contestação perde um pouco o poder, mas a atitude dele foi perfeita”, afirmou, durante o programa Fim de Papo, do Uol Esporte.
Confira a entrevista de Gabigol para o repórter Éric Faria, após a classificação do Flamengo na Copa do Brasil. Gabigol: – Vocês da imprensa criam um monte de m3rd4 na cabeça do torcedor, e o torcedor vem desconfiado para o Maracanã. Você [Eric] também falou. Eric Faria: – No…
Casão foi além e detalhou o desabafo: “O que percebi é um desabafo de um cidadão, não é só de um jogador do Flamengo, porque o incomodo de ser observado, julgado 24h por dia, não é só das pessoas que têm mais visibilidade. O mundo hoje virou um Big Brother para todo mundo, não só para nós que somos conhecidos, jogadores de futebol e tudo mais, a sociedade virou um Big Brother”, analisou o ex-jogador.
Gabigol está certo em sua manifestação?
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Para finalizar, ele abordou a situação de pressão que vivem os atletas: “Esse berro do Gabriel tem que ser analisado mais profundamente do que ser só uma reclamação de um jogador de futebol, foi um incômodo, ‘não aguento mais, não posso ir num show, no teatro, no cinema, andar na rua, olhar para o lado’, é uma pessoa analisada, julgada assim que ele acorda. A partir do ponto que você abre a porta e sai, você entra na casa de vidro que é a sociedade mundial, você entrou num Big Brother social. Isso é um caminho que não tem mais volta”.