Sobre a Seleção Brasileira sempre pairou questionamentos sobre a influência de terceiros nas convocações. E uma entrevista do ex-coordenador da Seleção masculina principal está dando o que falar. O ex-dirigente que trabalhou na gestão de dois presidentes da CBF, Rogério Caboclo e depois com o Ednaldo Rodrigues, e apesar de negar influência dos mandatários nas decisões dos técnicos da equipe canarinho, admitiu ao menos um momento em que houve interferência na convocação de jogadores.
- Gabigol é recepcionado por choro e pedido de permanência
- Gabigol e De La Cruz podem voltar contra Fortaleza
Juninho Paulista revelou que Landim e Luiz Eduardo Baptista questionaram número de jogadores convocados. “Zero, nada. O que teve foi uma situação de um jogador do Flamengo. Porque era a equipe que a gente mais convocava jogador. O Landim (presidente do Flamengo) ia lá, ou o BAP (Luiz Eduardo Baptista, ex-presidente do Conselho de Administração do Flamengo) e falava: “Pô, quatro jogadores?!”, contou em entrevista ao Abre Aspas, do ge.
Juninho ainda admitiu que foi pedido ajuste em lista de jogadores convocados do Flamengo para a Seleção. “Aí falavam (pelo Flamengo): “(Já convocou) três jogadores, leva um, leva outro”. E aí, numa das convocações, teve um pedido para não levar um ou outro jogador a mais dessa instituição. Não vi como algo tão grave assim, né? Por conta dos problemas das convocações das equipes brasileiras.”, confessou.
Coordenador técnico da seleção brasileira brasileira na última Copa do Mundo, Juninho Paulista fala sobre regalias a Neymar. 🎥 @geglobo
Flamengo foi prejudicado por convocações na Era Tite?
Flamengo foi prejudicado por convocações na Era Tite?
0 PESSOAS JÁ VOTARAM
O ex-dirigente justificou que atletas do Flamengo eram mais convocados e isso gerava desequilíbrio técnico com relação a outras equipes. “Na nossa época, tinham mais jogadores do Flamengo na nossa lista. Era sempre muito complicado. “Ah, desequilíbrio técnico…”. Eu até acredito, você leva um de um time, leva três do outro, você vai causar um desequilíbrio técnico. Mas, em alguns momentos, a gente sempre usou o bom senso de não levar mais do que dois jogadores por equipe.”.
Veja também
Zenit fica "bolado" de vez com Wendel e problema pode ajudar Flamengo