CRF alto nas receitas
O Flamengo está faturando alto nos últimos anos. Em 2023, foram mais um de R$ 1 bilhão de receitas e a tendência é de um valor ainda maior em 2024. Novas assinaturas com o banco BRB podem render mais R$ 155 milhões.
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Os três contratos assinados entre as partes, que precisam da aprovação do Conselho Deliberativo na próxima segunda-feira (1), para entrar em vigor, terão um mínimo garantido ao Mais Querido de R$ 155 milhões. A informação é do portal Mundo Rubro-Negro.
Essa quantia cairá nos cofres do clube pelos próximos cinco anos. O portal ainda revelou que a quantia pode ser ainda maior, já que têm o potencial de render muito mais nas próximas duas décadas.
“O MRN teve acesso aos contratos que solidificam a parceria iniciada em 2020. O primeiro e mais simples trata apenas do patrocínio do BRB ao clube. Para expor sua marca nas omoplatas (ombros) das camisas do futebol masculino e feminino, profissional e na base, o banco vai pagar R$ 25 milhões anuais. O contrato tem validade de dois anos e vai até março de 2026”, escreveu o portal.
Mais detalhes do acordo
O BRB deve ser comunicado até 1º de março de 2026 de qualquer oferta para ocupar os ombros a partir do mês seguinte. O acordo não retém uma renovação automática. O banco poderá igualar os números das possíveis concorrentes.
Em um segundo contrato regulamenta o uso da marca do Flamengo pelo BRB para a venda de produtos bancários pelos próximos cinco anos. Assim, garantindo um pagamento mínimo de R$ 15 milhões anuais. Aumentando conforme o número de clientes.
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Caso não seja renovado o acordo de patrocínio entre Flamengo e BRB, o valor mínimo anual passa para R$ 25 milhões. Nesses moldes, o CRF tem garantido pelo menos R$ 25 milhões nos próximos cinco anos, e R$ 30 milhões extras nas próximas duas temporadas, num total de R$ 155 milhões.
O BRB patrocina o Flamengo desde o meio de 2020 e pagou neste período um total de R$ 124,7 milhões. Com os novos contratos, o total da parceria se aproximará de R$ 280 milhões.
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Balanço na venda de atletas
O Flamengo divulgou, nesta quinta-feira (28), o balanço de 2023. Pelo terceiro ano consecutivo, o clube arrecadou mais R$ 1 bilhão. No ano passado, a receita bruta foi de exatamente R$ 1.374 bilhão. Em contrapartida, teve uma queda na dívida operacional líquida para R$ 48 milhões. Em 2022, o valor era de R$ 227 milhões, ou seja caiu 79%, pagando R$ 179 milhões em uma temporada.
Da receita bruta de R$ 1,3 bilhão, R$ 303 milhões vieram direto da venda de atletas. João Gomes, que saiu por 18,7 milhões de euros, e Matheus França, por 20 milhões de euros, foram as principais transferências.
Em 2022, o Mais Querido havia arrecadado apenas R$ 140 milhões com venda de jogadores. O saldo de caixa ao fim de 2023 foi de R$ 263 milhões (incluindo o caixa restrito, reservado para projetos incentivados).
Além disso, o clube vem se permitindo investir em direitos econômicos de atletas, que ultrapassou R$ 273 milhões em 2023 e já soma mais de R$ 1,1 bilhão desde 2019 em valores atualizados pelo IPCA.