O Flamengo trabalha com cautela nos bastidores diante da indefinição sobre a permanência de Filipe Luís. Segundo informações do ge, a diretoria rubro-negra já mapeou três possíveis alternativas para o comando técnico em caso de saída: Leonardo Jardim, Thiago Motta e Artur Jorge. A lista existe, mas o cenário está longe de ser simples.
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Internamente, o entendimento é de que não haverá pressa para uma decisão precipitada. O clube sabe que uma eventual troca no comando pode impactar diretamente o planejamento de 2026, incluindo contratações, renovações e o perfil do elenco para disputar o Brasileirão Betano e competições continentais.
Apesar de todos os nomes serem bem avaliados sob o ponto de vista técnico, cada opção carrega um obstáculo específico. Esses “poréns” fazem com que o Flamengo siga priorizando um acordo com Filipe Luís, mesmo diante do desgaste nas negociações.
Leonardo Jardim é sonho antigo, mas decisão pessoal pesa
Entre os nomes citados, Leonardo Jardim é muito elogiado internamente. A diretoria vê no português um técnico experiente, acostumado a grandes projetos e com perfil compatível ao tamanho do clube. No entanto, o entrave é considerado praticamente intransponível.
Jardim pediu demissão recentemente do Cruzeiro com o objetivo de encerrar a carreira. Pessoas próximas ao treinador afirmam que a decisão é definitiva, o que torna extremamente difícil qualquer tentativa de convencê-lo a assumir um novo desafio no futebol brasileiro.
Filipe Luís ainda não renovou com o Flamengo – Foto: Maxi Franzoi/AGIF
Thiago Motta e Artur Jorge também enfrentam resistências
Outro nome monitorado é Thiago Motta. O ex-volante tem boa aceitação no mercado europeu, mas carrega um ponto sensível: a relação desgastada com Danilo, hoje jogador do Flamengo, durante o período em que trabalharam juntos na Juventus. A diretoria avalia que a chegada de Motta poderia gerar um ambiente desconfortável no vestiário.
Já Artur Jorge, atualmente no Al-Rayyan, agrada pelo trabalho recente, mas esbarra em uma questão financeira pesada. A multa rescisória gira em torno de 6 milhões de dólares, valor considerado alto até mesmo para os padrões do Flamengo.
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Com isso, o Rubro-Negro mantém Filipe Luís como prioridade absoluta. Os planos alternativos existem, mas todos exigem decisões complexas, o que explica a postura cautelosa da diretoria neste momento.
