Empate com gosto amargo reacende críticas no Flamengo
O empate em 1 a 1 com o Ceará, em Fortaleza, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, não caiu bem para parte da torcida do Flamengo. A atuação abaixo do esperado reacendeu questionamentos sobre o trabalho de Filipe Luís à frente da equipe. Para muitos torcedores, o desempenho do time tem sido previsível e pouco eficiente.

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Entre os principais pontos criticados está a falta de variação tática. “Filipe tem uma ideia clara de jogo, mas não apresenta alternativas quando a estratégia inicial não funciona”, comentou um torcedor nas redes sociais, expressando um sentimento que parece cada vez mais coletivo.
O início avassalador, característico do Flamengo em outras temporadas, parece ter ficado no passado. “A intensidade dos primeiros minutos sumiu”, observou um internauta. Além disso, há quem aponte que a criação ofensiva vem dependendo de bolas paradas ou lançamentos dos próprios zagueiros, evidenciando um desequilíbrio preocupante no setor de ataque.
Para muitos rubro-negros, a previsibilidade do sistema adotado por Filipe Luís facilita a vida dos adversários. “É só ver como todos jogam contra o Flamengo: da mesma forma, sempre nos anulando”, lamentou um torcedor.

Filipe Luís durante a partida contra o Ceará. Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo
Garotos da base seguem sem espaço
Outro ponto de desgaste é a insistência do treinador em não utilizar jovens da base, especialmente na zaga. Com Danilo lesionado, a torcida esperava ver Cleiton ou João Victor ganhando oportunidades, principalmente em partidas do Brasileirão Betano. No entanto, Filipe justificou sua escolha: “A última linha é muito sensível. Não senti que é o momento certo para colocá-los”, explicou.
Mesmo com a explicação, a insatisfação persiste. “Se nem no Brasileirão, que é o menor dos objetivos da temporada, os meninos jogam, é melhor emprestá-los”, disse um torcedor. A falta de rodagem para os jovens, segundo os críticos, é um problema antigo na trajetória do ex-lateral como técnico.

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Elenco mal utilizado e paciência se esgotando
A rotação limitada do elenco é apontada como o “calcanhar de Aquiles” de Filipe Luís. Jogadores experientes seguem sendo escalados mesmo com atuações irregulares, enquanto atletas promissores ficam encostados. “Se não forem excepcionais, não jogam. E mesmo assim, só entram quando não tem mais jeito”, desabafou outro rubro-negro.








