Bruno Henrique quebra o silêncio na audiência e traz sua versão oficial
Bruno Henrique, atacante do Flamengo, participou nesta quinta-feira (4) do julgamento na 1ª Comissão Disciplinar do STJD, acusado de suposta manipulação de resultados e apostas esportivas. O jogador fez um breve pronunciamento reafirmando sua inocência e demonstrando confiança no andamento do processo.
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“Boa tarde, presidente. Boa tarde a todos. Gostaria de reafirmar minha inocência e dizer que confio na Justiça Desportiva. Jamais cometi as infrações que estou sendo acusado. Meus advogados estão aí e vão falar por mim durante a defesa do processo. Faço questão de mostrar meu respeito e minha total confiança no Tribunal e desejo um excelente julgamento a todos. Que tudo transcorra de forma leve e justa. Uma boa tarde a todos”, declarou Bruno Henrique.
O atacante optou por não depor diretamente, evitando perguntas tanto da Procuradoria quanto de sua defesa. Após cerca de três horas de sessão, a Comissão Disciplinar decidiu pelo prosseguimento do processo, rejeitando o pedido da defesa de prescrição com base no prazo de 60 dias da apresentação da denúncia.
Flamengo emitiu nota
O Flamengo emitiu nota oficial reafirmando o apoio ao atleta e sua postura de reprovação a qualquer ato de manipulação de resultados. Michel Asseff Filho, representante do clube, destacou que a intenção é garantir que a justiça seja feita e que Bruno Henrique tenha seu direito à defesa plenamente assegurado.
Bruno Henrique jogador do Flamengo lamenta durante partida contra o Internacional no estadio Beira-Rio pelo campeonato Copa Libertadores 2025. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
A sessão contou com a leitura da denúncia e do relatório da investigação, incluindo mensagens trocadas entre Bruno Henrique e seu irmão Wander, que fundamentaram a acusação da Procuradoria. Testemunhas como o delegado Daniel Cola, da Polícia Federal, e Pedro Lacaz, da KTO, foram ouvidas durante o julgamento.
Mais detalhes
O relator do processo, auditor Alcino Guedes, apontou que a Procuradoria utilizou 58 dos 60 dias de prazo para apresentar a denúncia, e os auditores William Figueiredo e Carolina Teixeira Ramo acompanharam o voto. A presidência e vice-presidência da 1ª CD, Marcelo da Rocha Ribeiro Dantas e Guilherme Martorelli, acolheram a questão da prescrição, mas o placar final foi de 3 a 2 contra.
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Com o mérito do processo agora em análise, Bruno Henrique segue treinando normalmente pelo Flamengo enquanto aguarda a decisão final. O julgamento deve definir possíveis sanções, que podem incluir suspensão e multas, caso a acusação seja confirmada, mas o atleta mantém-se confiante em sua defesa e na Justiça Desportiva.
