Vitória com lance diferente
Com gols de Pedro e Gabigol, o Flamengo venceu o Criciúma por 2 a 1. A equipe carioca saiu perdendo, mas conseguiu a virada e os três pontos. O jogo virou assunto por um motivo bem inusitado.
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O gol da virada do Fla veio em um pênalti, mas se tratou de uma infração bem diferente. Já no final da partida, quando o jogo ainda estava 1 a 1, o volante Barreto, do Criciúma, simplesmente chutou uma segunda bola que estava no campo em direção à primeira.
Como a primeira bola estava dentro da área e foi marcada interferência na jogada, o juiz Maguielson Lima Barbosa não hesitou e assinalou a penalidade para o Mengão, que venceu o jogo. Por ser um lance inusitado, vários ex-profissionais da arbitragem explicaram a situação.
Análise do ex-árbitro
Para você, foi pênalti?
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Em suas redes sociais, o ex-árbitro e comentarista de arbitragem Arnaldo Cezar Coelho deixou claro que apesar de incomum, o lance é penalidade clara. Ele aponta que ao jogar a segunda bola em direção à primeira ocorre uma interferência.
“Que foi pênalti ninguém discute. Agora, interpretar que uma segunda bola dentro da área não iria interferir, é infantil”, iniciou o ex-árbitro
Porém, ele ressalta que o árbitro poderia ter parado o lance quando a torcida jogou a segunda bola em campo, mas quando ele deixou a jogada correr e o jogador do Criciúma resolve usá-la para atrapalhar o ataque do Flamengo é penalidade.
“A jogada estava ainda na intermediária, daria tempo do árbitro interromper o jogo. Inexperiência dele, com a do zagueiro em chutar a bola uma contra a outra”, completou Arnaldo Cezar Coelho.
Barreto explica situação
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Em entrevista na zona mista, o autor da jogada que originou a penalidade para o Rubro-Negro Carioca, Barreto, foi honesto ao revelar que não sabia que seria assinalada a penalidade e que agiu no instinto para alertar o árbitro de que tinham duas bolas em campo.
“Foi um lance bizarro. Na minha cabeça, no momento, foi instinto. Quando eu vi a segunda bola em campo, eu tinha na cabeça que duas bolas envolvendo o lance não podia. Eu chutei contra o adversário realmente para o juiz notar que tinha duas bolas, então claro não sabia que iria ser pênalti, se não eu não faria. A minha intenção na hora realmente foi bem instintiva. Jamais prejudicaria meus companheiros, a gente sabia da dificuldade”, revelou o meio-campista.