O Flamengo tem um elenco qualificado, com boas peças de reposição, mas ainda falta resolver algumas questões. Primeiro, é nítido que o grupo necessita de um zagueiro acima da média. David Luiz é intocável, mas Rodrigo Caio não vem atuando e os outros oscilam demais. Um goleiro também foi pedido pelo técnico Paulo Sousa, que sente a necessidade de um jogador mais confiável e experiente no setor.
Com a saída de Michael, uma lacuna foi deixada. Marinho foi contratado para o lugar de Kenedy e ele não atua pelo lado esquerdo. Diego Rossi entrou no radar e a diretoria entendeu que o atleta se encaixaria perfeitamente no esquema adotado pelo comandante português. Contudo, o negócio desandou e o uruguaio deve não ser contratado.
Tudo porque o Flamengo precisa resolver uma situação na Justiça com o Banco Central antes. Caso o CRF seja condenado, R$ 127 milhões serão penhorados do clube, como informou o portal Globoesporte.com. Assim, a negociação com Rossi esfriou demais e a realidade de hoje (25), é que a transação seja “melada”. Outra hipótese é se houvesse uma mudança na contratação, como um empréstimo, por exemplo. Mas, isso é muito difícil de acontecer. Com isso, o atacante pode jogar no Corinthians ou Internacional, que tentam sua contratação.
Segundo o jornalista Venê Casagrande, a situação com o goleiro Santos – ao que tudo indica – não sofrerá alteração. Arqueiro está mais próximo de ser contratado e a situação será finalizada após a Recopa Sul-Americana. Athletico-PR quer vender o paredão por cerca de R$ 20 milhões e o Fla sinalizou que deve pagar esse montante.
Ainda sobre o processo, o Flamengo está otimista que esse valor de R$ 127 milhões seja diminuído para R$ 10,6 milhões: “Em paralelo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprecia ação anulatória movida pelo Flamengo para reduzir a penhora de R$ 127 milhões para R$ 10,6 milhões. O Rubro-Negro atualmente está vencendo o processo por 1 a 0, mas no último dia 15 a ministra Regina Helena Costa pediu vista, ou seja, um tempo maior”, disse um trecho da reportagem.
