Com Sampaoli tendo alguns problemas para definir a escalação, o Flamengo entra em campo nesta quarta-feira (24), contra o Ñublense, do Chile, pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América. A bola rola a partir das 21h30 (de Brasília), no Estádio Municipal de Concepción, e o Clube Carioca precisa vencer para ficar em uma situação mais cômoda na competição.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF - Gabigol protagonizou lance polêmico
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF - Gabigol protagonizou lance polêmico

 

 

Entretanto, uma situação específica que aconteceu em outra competição, vem sendo alvo de discussão entre os torcedores. No empate em 0 a 0 do Mengão com o Fluminense, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, um lance envolvendo o atacante Gabigol e o meio-campista Paulo Henrique Ganso acabou repercutindo. Boa parte dos torcedores e da imprensa afirmaram que o camisa 10 do Rubro-Negro tinha que ter sido expulso.

 

 

No entanto, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, acabou surpreendendo ao falar do lance, e afirmou que a arbitragem acertou em não expulsá-lo: “O Gabriel tenta botar o pé do lado do jogador (Ganso), e não na frente onde está o jogador. Quando ele puxa e coloca o pé do lado, coincidentemente a perna do Ganso foi para o mesmo lugar. E aí existe o impacto, existe o pisão”, afirmou.

 

Foto: Mauro Horita/AGIF - Wilson Seneme disse que Gabigol não merecia ser expulso em lance com Ganso

Foto: Mauro Horita/AGIF - Wilson Seneme disse que Gabigol não merecia ser expulso em lance com Ganso

 

Seneme acabou indo além ao falar da polêmica: “O Gabriel está em movimento. Se ele pudesse parar, a gente avaliaria isso também. Mas, como ele está em movimento, a gente tem que avaliar se ele alivia o peso do corpo quando ele passa de um lado para o outro ou se ele põe força no pé para caracterizar uma conduta violenta. No segundo seguinte, ele apoia o peso do corpo na ponta do pé. Ele pisou, mas, para mim, os elementos que demonstram essa ação demonstram totalmente um acidente de trabalho, nada de ação violenta para cartão vermelho”, complementou.