Nesta temporada, o Flamengo vem vivendo um drama nunca antes visto nestas proporções na Gávea. O clube carioca bateu sua indesejada marca de 16 contusões, entre os jogadores, em 26 jogos disputados em 2022. O goleiro Santos, por exemplo, é um caso que trouxe um impacto negativo da instituição para a torcida. O atleta foi contratado pelo Rubro-Negro com um retrospecto sem grandes lesões na carreira. Após quatro jogos pelo Flamengo, Santos teve séria contusão no quadríceps da coxa esquerda.
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A situação do guarda redes é apenas uma dentre outras que levantou questionamentos sobre a saúde dos atletas. A imagem de Marcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo, é delicada de uma forma não muito convencional. Apesar de ter o respaldo da Diretoria, o profissional vem sendo cobrado regularmente por parte da torcida. Isso não acostuma acontecer com o setor de saúde em instituições de futebol, a não ser que o Clube viva uma crise com muitos jogadores se lesionando em um curto período de tempo. Porém, os atletas também apoiam o departamento do time da Gávea.
O zagueiro Rodrigo Caio foi um dos que mais viveram o pesadelo das contusões. A últimao deixou longe dos gramados por cinco meses por causa de séria lesão no joelho direito. Rodrigo é o atleta mais elogiado da defesa Rubro-Negra entre os torcedores. O desfalque, inclusive, não foi apenas para o clube bicampeão da Libertadores, foi também para o time de Tite. A Seleção Brasileira vinha contando com o jogador antes do tempo parado. Agora, Rodrigo Caio almeja alcançar uma sequência de jogos com saúde.
Agif/Thiago Ribeiro – Rodrigo Caio é uma das maiores vítimas de lesões dentre os jogadores do Flamengo
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Em entrevista ao jornalista da TV Globo Carlos Gil, Rodrigo Caio desabafou que chegou a temer pela própria vida. Segundo o zagueiro, a maior preocupação era se os remédios, que faziam parte do tratamento da lesão, iriam prejudicar seu corpo de maneira geral. Ele descreveu um episódio que sentiu uma diferença de temperatura no corpo. O que o jogador deixou claro, foi a confiança com o time de médicos do Clube e o credibiliza pela recuperação.
“Em relação àminha vida, eu fiquei mais preocupado. Eu não conseguia levantar de cama. Eu vinha para o CT e sentia meu corpo quente. Fazia um pouco de exercício e parecia sair fumaça, orelhas quentes. Pensava: Caramba, será que meu corpo não vai reagir para combater essa coisa ruim por causa dos antibióticos? Sempre confiando na fisioterapia e nos médicos”, contou o zagueiro do Flamengo.