O Flamengo viajou até São Paulo e conseguiu um resultado espetacular, vencendo o Corinthians por 2 a 0, encerrando uma série invicta do adversário dentro da Neo Química Arena e dando um passo enorme rumo às semifinais da Libertadores. A equipe comandada por Dorival Júnior foi muito superior, criou as melhores chances e poderia até ter saído com um placar mais elástico.
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Agora com mais tranquilidade e podendo perder por até 1 gol de diferença no Maracanã que ainda assim garante a classificação, o Rubro-Negro quer manter o ritmo e não dar chances, aproveitando o bom momento e sabendo que os paulistas vão ser obrigados a buscar o jogo, ou seja, devem se abrir e ficar mais vulneráveis no setor defensivo.
Após o jogo, o técnico Vítor Pereira não escondeu a decepção pelo desempenho e resultado: “Também gostaria de saber como vou resolver. Custa muito, estou um bocadinho em choque de realidade. Custa muito, custa muito perceber que o jogo de fato não é fácil de reverter uma situação dessa na Libertadores. Temos que ir lá competir, dar o nosso melhor, procurar perceber o jogo melhor do que hoje”, iniciou o treinador, que admitiu a superioridade do Mais Querido nos primeiros 90 minutos:
(Photo by Ricardo Moreira/Getty Images) – Atuação de Thiago Maia foi citada por Vítor Pereira.
“O problema são os detalhes que definem esse tipo de jogo. Ficamos a reclamar de uma possível mão e demos espaço para o adversário. Hoje não sei por que, mas o jogo posicional quase não nos permitiu a fazer as combinações que estamos acostumados a fazer, não entramos em organização ofensiva, estava sempre em transição, “eles-nós”. Eles vão acrescentando, não conseguimos pressionar e pronto, a parte final foi um bocadinho sofrida, foi sofrível, eles poderiam ter feito um ou mais gols“, afirmou Vítor. Por fim, o gringo ainda citou Thiago Maia como um dos “culpados” pelos cariocas teram crescido após o primeiro gol.
Thiago Maia realmente fez a diferença?
Thiago Maia realmente fez a diferença?
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“Na primeira parte, conseguimos competir. Depois do gol… O Thiago Maia passou a jogar de cadeirinha, rodar para um lado e para o outro, como nossa pressão não era agressiva, chegávamos atrasado de um lado e de outro. A qualidade individual e coletiva sobressai, eles têm essa qualidade, em vez de termos a iniciativa e a bola, não fomos capazes”, finalizou, conforme publicou o Globo Esporte.