O Flamengo atualmente conta com João Gomes e Thiago Maia como dupla de volantes titular, alternando com Arturo Vidal, que sempre é acionado por Dorival Júnior. Há pouco tempo, quem fazia essa função era Willian Arão, que esteve entre os 11 por muito tempo, sendo importante em várias conquistas, mas sendo criticado em outros momentos.
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Pedido por Jorge Jesus, o medalhão partiu rumo ao Fenerbahçe, da Turquia, por onde vem atuando até os dias de hoje. Durante uma entrevista ao Globo Esporte, o brasileiro falou sobre vários assuntos, desde sua saída rápida após as oitavas de final da Libertadores diante do Tolima, até mesmo sobre a relação com os torcedores, que vinha sendo conturbada.
Especialmente sobre essa “perseguição” vinda das arquibancadas, Arão foi sincero sobre o saldo: “Acredito que é positivo. Cobrança exagerada sempre vai ter. São mais de 40 milhões de torcedores, é impossível agradar a todos. Sempre vai ter um grupo que não gosta e um outro que gosta mais. É natural, com todos os jogadores. Talvez por ser um dos mais antigos, era mais visado. Foi assim com outros quando eu estava no clube. Depois que eu saí, continua. Parece que quanto mais velho o jogador fica, ele é tachado. O mais velho parece que é sempre o da vez”, iniciou, completando:
Foto: Mateus Bonomi/AGIF – Arão ganhou vários títulos pelo Flamengo.
“Em alguns momentos não estive no meu melhor rendimento, o que é normal. Mas depois vejo que consegui jogar e vencer com todos os treinadores. Joguei de zagueiro, lateral, primeiro volante, segundo volante, ponta… então, fico feliz com isso. Poucas pessoas lembram disso, mas eu sei que dei a minha vida em todas as partidas para sair vencedor. Se pude agradar uma parte ou uma grande parte, não tenho controle. Sempre dei o meu melhor, e isso ninguém vai poder falar diferente“, ressaltou o volante, que chegou a atuar como zagueiro.
Arão faz falta ao Flamengo?
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Como citado acima, o ex-camisa 5 também falou sobre a rapidez em sua despedida, confirmando que já estava ciente de que iria mudar de ares: “Acho que pode-se dizer que sim. Não um jogo de despedida, porque não gosto de ser o centro das atenções desta maneira. Eu joguei contra o Tolima, depois testei positivo pela segunda vez e não pude estar nas outras partidas. Tenho esse sentimento, mas acho que aproveitei todas as partidas que joguei. Desfrutei mesmo vestir essa camisa. Eu fui feliz em cada momento. Não sei dizer se meu ciclo encerrou, mas no momento sim“, finalizou.