O Flamengo chegou perto, mas não conseguiu continuar sua sina de grandes conquistas no de 2021. A equipe levantou as taças do Campeonato Carioca e Supercopa do Brasil, mas esbarrou nas semifinais da Copa do Brasil, perdeu o título da Libertadores para o Palmeiras e ficou em segundo no Brasileiro. Para o jornalista Milton Neves, o trabalho feito por Bandeira de Mello foi bom, mas os técnicos posteriores à Jorge Jesus não.
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“Financeiramente, nenhum clube se reestruturou tão bem nos últimos tempos quanto o Flamengo. E isso graças ao respeitável Eduardo Bandeira de Mello, que assumiu a responsabilidade de times fraquíssimos para que o Mengão colocasse suas contas em dia e tivesse grana para investir pesado no mercado da bola mais para frente, afirmou em sua coluna no UOL Esporte.
“Com Jorge Jesus a coisa pegou no breu e, em seis meses, o Rubro-Negro levou Brasileiro e Libertadores. Só que aí, no ano seguinte, os erros estratégicos voltaram a acontecer com o abandono de Jorge Jesus do barco flamenguista. Domenèc foi um fracasso; o bom Ceni, apesar do título brasileiro, não foi muito bem; e Renato Gaúcho conseguiuperder tudo mesmo contando com o elenco mais recheado da América do Sul”, emendou.
Landim foi reeleito presidente do Flamengo (Foto: Mateus Bonomi/AGIF)
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Milton ainda avaliou a busca dos dirigentes do Flamengo por um novo técnico em Portugal como ”perdidinha”, sem critérios, atirando para todos os lados atrás de um novo comandante com a mesma nacionalidade. Além disso, acredita que o time não será protagonista nos títulos em 2022.
“Toda diretoria do Fla lá em Portugal, perdidinha da Silva, atirando para todo lado para tentar a contratação de um técnico português. Como se a mesma nacionalidade de Jorge Jesus significasse a certeza da repetição do sucesso de JJ na Gávea. Quanto amadorismo… E é por isso que eu digo que, se não der MUITA SORTE, o Fla tem tudo para ser mero coadjuvante no futebol brasileiro em 2022. Assim como foi em quase todos os últimos anos, menos em 2019”, concluiu.