O Flamengo foi julgado nesta quarta-feira (10) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e foi multado em R$ 17 mil por fatos ocorridos no confronto diante do Atlético-MG, disputado no Maracanã. Em contraponto, a equipe Rubro-Negra foi absolvida pelas confusões ocorridas do lado de fora do estádio. Dentre os argumentos utilizados pelo o Mais Querido está que a segurança do lado de fora do Maracanã é de responsabilidade da Polícia Militar.
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Na ocasião, foram registrados apedrejamento e desordem nas vias que dão acesso ao estádio. A defesa do Clube carioca ainda alegou o que causou a fumaça no início da partida foram jatos de organização de seguranças do Maracanã, e não a utilização de sinalizadores da torcida flamenguista. Severiano Braga, CEO do Maracanã e Gerente de Operações de Estádios do Flamengo, testemunhou que a barreira policial foi rompida durante a confusão de torcedores que estavam localizados na frente do Museu do Índio.
Por conta disso, os torcedores precisaram correr e acabaram forçando a grades que davam acesso ao estádio. O profissional destacou ainda que durante a administração dos clubes cariocas, Flamengo e Fluminense, que já tem três anos, essa foi a primeira ocorrência de problema. O Flamengo foi denunciado por diversas infrações, dentre eles o arremesso de objetos no campo, atraso no início da partida por utilização de sinalizadores, apedrejamento do ônibus do Galo, além da invasão de torcedores ao estádio.
Com essas infrações, a pena prevista de forma inicial poderia chegar a até R$ 100 mil, além da perda do mando de campo ou a interdição do estádio. O STJD ainda irá julgar Gabigol e Arrascaeta que foram denunciados pelo Athletico-PR por entradas nos adversários em partida válida pela Copa do Brasil.