Não é novidade para ninguém o resultado da Copa Libertadores de 2021, no confronto da grande final entre Palmeiras x Flamengo. O jogo que ocorreu no estádio Centenário terminou 2 a 1, com a vitória e título Alviverde, em um dia que ficou marcado para sempre na vida de palmeirenses e flamenguistas, em especial de Andreas Pereira. O jogador falhou na prorrogação, o que gerou o gol do título palmeirense marcado por Deyverson. Em entrevista ao UOL Esporte, Andreas que logicamente levou toda a culpa do título perdido pelo lado flamenguista ‘abriu o coração’ e afirmou que apesar do erro, isso o deixou mais forte e que isso o tornou um jogador mais completo.

Foto: Fernando Moreno/AGIF
Foto: Fernando Moreno/AGIF

 

"Na primeira vez que vi o lance, eu estava sozinho. A primeira coisa que pensei foi que dava para ter feito diferente. É fácil falar vendo o vídeo. Ali, no jogo, talvez eu estivesse cansado, talvez não devesse ter arriscado ali. Eu assisti ao jogo inteiro, e fiz a mesma coisa três ou quatro vezes, driblando os caras ali na frente. Eu consegui superar. Então, se é pra ter acontecido com alguém, que seja comigo. Eu levo a culpa, tranquilo”, iniciou o jogador. 

 

Andreas deu continuidade afirmando que se abalou, mas que preparou sua mente para a próxima temporada já que ele não podia mudar o percurso das coisas: “"Quando cheguei no Flamengo para a pré-temporada, eu bati todos os recordes de preparo físico. O David Luiz me usou como exemplo. Ele disse que eu, que deveria ser o mais abalado de todos, voltei mais forte e bem preparado. Virei um modelo para os outros jogadores", afirmou. 

 

Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

 

 

Para finalizar, o jogador afirmou que o Carioca foi um desafio para a sua carreira, que ele ainda teve que lidar com a torcida pegando seu pé: "Foi a adaptação mais difícil que eu tive na carreira. Mais difícil do que jogar na Premier League. Os campos são muito ruins, é um estilo de futebol totalmente diferente? E a gente não jogou no Maracanã, então foi mais complicado. Jogar às 15h em Madureira é difícil. E a torcida ainda pegando no pé, que é normal…”