Rafael Nadal alcançou a final do Australian Open ao superar o italiano Matteo Berretini em quatro sets, na madrugada desta sexta-feira (28). O espanhol, no entanto, esteve afastado do circuito nos últimosmeses para tratar uma lesão no pé, além de contrair Covid-19 em dezembro, o que o fez chegar desacreditado para a disputa do torneio australiano. No próximo domingo (30), ao enfrentar o russo Daniil Medvedev na decisão,ele tem a chance dese tornar o recordista absolutode títulos de Grand Slam.
- Tênis: Bia sofre virada de russa e cai na estreia de Cincinnati
- Olimpíadas 2024: Flávia Saraiva quase perdeu final após corte
“Há alguns meses não imaginava ter outra oportunidade e, tendo chegado a este ponto, estou animado para vencer, isso é claro. O que vivi ultimamente me faz encarar as coisas de uma perspectiva diferente, mas com a mesma competitividade que está no meu DNA. Ganhar 21 Grand Slams ou 20 não é uma grande diferença”, afirmou o espanhol. Nadal, atualmente, está empatado com Roger Federer e Novak Djokovic com 20 troféus de Grand Slam.
Faixa na torcida dizendo que Nadal seria eterno. Créditos: Getty Images
O atual número 5 do mundo explica que, o mais revelante para ele, é conseguir estar dentro de quadra fazendo o que mais gosta.”Se eu ganhar o título, terei muita alegria por um tempo, mas a verdadeira felicidade para mim é ser competitivo novamente e me divertindo com o tênis. O que me faz feliz na vida é ter a oportunidade de fazer o que gosto e é isso que realmente importante para mim”, enfatizou.
Com 35 anos e um histórico grande de lesões, Nadal chegou a comentar sobre a chance daaposentadoria, assuntodiscutido com a sua família. “Recentemente eu estava conversando com minha equipe e família sobre a possibilidade de me despedir. Quando as coisas são fáceis, elas não têm o mesmo valor. Então agora eu gosto mais do que nunca porque várias vezes eu estive perto de não conseguir algo assim novamente”, completou.