A novela envolvendo o tenista Novak Djokovic aparenta estar longe do fim. Nesta terça-feira (11), jornalistas alemães da revista Der Spiegel revelaram uma investigação provando que o número 1 do mundo recebeu ajuda das autoridades sérvias para falsificar um teste positivo de Covid-19. 

Djokovic começou os treinos para o Australian Open
© Créditos: Getty ImagesDjokovic começou os treinos para o Australian Open
De acordo com a publicação, o selo virtual do teste realizado no dia 16 de dezembro, na verdade entrou no sistema sérvio somente no dia 26, às 14h21, quatro dias posteriores ao exame ter dado negativo no período da tarde do dia 22. A informação rebate o que os advogados de Djokovic afirmaram, na qual se mostrou que o tenista fez o teste numa data antes do que alegaram, e não depois. 
Djokovic treinando nesta terça-feira. Créditos: Getty Images

Djokovic treinando nesta terça-feira. Créditos: Getty Images

Além disso, o tenista ainda pode ser preso pela  Força de Fronteira Australiana que está investigando se ele mentiu no preenchimento do formulário que declara se ele realizou alguma viagem nos 14 dias anteriores ao voo para Melbourne. Caso exista a confirmação da declaração falsa, a pena pode ser de prisão por até 12 meses. 
 
A suspeita quanto ao preenchimento falso do formulário se baseia que Djokovic foi fotografado em Belgrado, na Sérvia, no dia 25 de dezembro. No entanto, ele afirmou que não esteve em nenhum outro país além da Espanha, na qual saiu o seu voo direto para a Austrália no dia 4 de janeiro. Esta situação viola o termo assinado, segundo informou o jornal britânico The Guardian. Apesar de tantos problemas, o tenista começou os treinos para o Australian Open nesta terça-feira.