Confirmado como desafiante ao título dos meio-pesados, Glover Teixeira se manifestou sobre a possibilidade de recuperar o cinturão, logo no UFC 283, no Rio de Janeiro, contra o norte-americano Jamahal Hill, no dia 21 de janeiro. De acordo com o brasileiro, ele aceitou o convite de "bate-pronto" e se sente realizado por, finalmente, lutar em solo carioca disputando um título. 

Glover durante o UFC 275
© Créditos: Yong Teck Lim/Getty ImagesGlover durante o UFC 275

"Eles chegaram, me perguntaram se eu lutaria no Brasil com o Jamahal Hill e eu disse 'claro que eu vou!'. Aí eles falaram que iam anunciar. Pedi pra eles ligarem pro meu empresário pra fazer o acordo e vamos embora! E foi na hora ali mesmo", disse Glover, em entrevista ao site Combate. Ele esteve presente no ginásio de Las Vegas assistindo a luta entre Jan Blachowicz e Magomed Ankalaev no UFC 282, que valia o título dos meios-pesados.

Glover perdeu o cinturão para Prochazka no UFC 275. 
    Créditos: Yong Teck Lim/Getty Images

Glover perdeu o cinturão para Prochazka no UFC 275. Créditos: Yong Teck Lim/Getty Images

Inclusive, Teixeira aguadava o vencedor entre Blachowicz e Ankalaev para conhecer o seu adversário. Irritado com o empate no combate, Dana White decidiu realizar uma luta entre Jamahal Hill e Glover para, assim, se ter uma definição do novo campeão da categoria. O cinturão segue vago após a lesão de Jiri Prochazka. 

Glover ainda enfatizou o quanto gostaria de lutar pelo UFC no Brasil, fato que não acontecia há sete anos. "Não tem como, né? É a luta que eu já queria, eu queria lutar no Brasil, entendeu? Eu queria lutar nesse card no Brasil. Tem muitos anos que eu não luto aí, é uma luta de cinturão. Quando eu vou ter essa oportunidade de novo? Eu estou com 43 anos e vou lutar pelo cinturão no Brasil. Antes, eu estava pensando em ganhar do Jiri no dia 10 de dezembro e depois defender no Brasil. Aí tudo isso aconteceu e agora o cara me deu essa oportunidade. Vamos lá, Jamahal Hill pelo cinturão", aponta. 

Quanto a Hill, Teixeira indicou que o acompanha há bastante tempo e que ainda irá estudar o estilo do norte-americano. "É perigosíssimo, muito duro. Já tinha visto várias lutas dele. Acho que eu vi quase todas as lutas dele. Assistindo por assistir mesmo, não imaginava que iria lutar com ele, principalmente por agora. Eu conheço ele há bastante tempo, e o cara é duríssimo. Agora é estudar o jogo dele, chegar lá e pegar. Botar para baixo, pegar em cima. Não tem muito segredo, não", completa.