O calendário de 2023 da Fórmula 1 deve sofrer uma baixa importante. O GP da China, que retornaria à categoria após quatro anos, não irá mais acontecer na próxima temporada. A informação é do portal britânico BBC. O motivo seria por conta da política de quarentena do país, que não abriria uma brecha especial para a F1.
Como a China vive um novo boom de casos de Covid-19, a categoria compreendeu que seria inviável solicitar às equipes para viajarem à China. Caso um funcionário de algum dos dez times e do staff da F1 testar positivo, necessitaria permanecer isolado em um centro específico por cinco dias, além de outros três dentro de uma residência.
De acordo com a BBC, o governo chinês não planeja flexibilizar algumas das restrições para a F1, o que afasta a possibilidade da etapa de Xangai ser realizada no próximo ano. A corrida aconteceu entre os anos de 2004 e 2019 de maneira ininterrupta. Lewis Hamilton, com seis vitórias, é o maior vencedor do circuito.
Em 2023, havia a previsão de 24 etapas, um recorde na história da categoria. Sem a China, a estatística ainda se mantém como a temporada com o maior número de corridas em um mesmo ano na F1. O GP da China estava agendado para o dia 16 de abril, após as etapas de Bahrein, Arábia Saudita e Austrália. Não se espera que haja uma etapa substituta a Xangai, mas pode existir a antecipação em uma semana do GP do Azerbaijão, marcado para o dia 30 de abril .