Chefe da MercedesToto Wolff admitiu que mudanças vão ser tomadas a fim de entregar um carro mais competitivo após a decepção no GP do Bahrein. Porém, existe uma dúvida: vão insistir em melhorar o W14 ou apostar em um novo modelo? O próprio mandatário do time alemão contou que não houve a decisão sobre o caminho a ser adotado. 

Toto Wolff admitiu que Mercedes retrocedeu
© Créditos: Bryn Lennon/Getty ImagesToto Wolff admitiu que Mercedes retrocedeu

"É muito difícil alcançar tal vantagem, mas é o que precisamos fazer. Não temos escolha. Não sei se o teto te amarra na posição que você está, mas precisamos decidir qual direção vamos seguir e focar nossos recursos nela. Ainda estamos desenvolvendo um carro. A questão é: qual carro?", disse Wolff, que menciona não ser possível desenvolver dois carros simultaneamente em virtude da limitação pelo teto de gastos. 

A princípio, a Mercedes prepara uma alteração no sidepod no GP de Emilia-Romagna, 6ª etapa da temporada. A atualização pode gerar uma evolução de apenas dois ou três décimos nos carros de Lewis Hamilton e George Russell, o que ainda seria insuficiente se comparado à Red Bull e, até mesmo, a Aston Martin. 

"Vamos atacar isso já, porque se você olhar onde estávamos no fim de 2022, parecia que havíamos recuperado terreno, sendo apenas uma questão da pista servir a nós ou não. Agora a diferença para a Red Bull parece ter triplicado. É isso que precisamos entender", afirma o chefe da Mercedes. "O ritmo de classificação é bom, mas vimos as consequências na corrida. Para ser direto, nos falta downforce, os pneus escorregam e nós estamos andando para trás", analisa Wolff, admitindo que Hamilton e Russell estão cientes dos problemas. 

A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas para a disputa do GP da Arábia Saudita entre os dias 17 e 19 de março.