No GP da Espanha, o clima parecia não estar tão tranquilo na Red Bull, quando inclusive Perez havia pedido no rádio para ele ultrapassar Max Verstappen e atacar George Russel. Seu pedido foi negado, mas Christian Horner passou panos quentes e disse que “Checo” entendeu a estratégia da equipe. Naquela etapa, o holandês ficou com a vitória.

Christian Horner, chefe da RBR, comemora vitória de Sergio Pérez no GP de Mônaco com o terceiro colocado Max Verstappen — Foto: Hasan Bratic/picture alliance via Getty Images
© Christian Horner, chefe da RBR, comemora vitória de Sergio Pérez no GP de Mônaco com o terceiro colocado Max Verstappen — Foto: Hasan Bratic/picture alliance via Getty ImagesChristian Horner, chefe da RBR, comemora vitória de Sergio Pérez no GP de Mônaco com o terceiro colocado Max Verstappen — Foto: Hasan Bratic/picture alliance via Getty Images

A polêmica em Barcelona se sucedeu logo após um erro que jogou Verstappen do segundo para o quarto lugar. A Red Bull pediu que Pérez abrisse caminho para o colega e prometeu que retribuiria o favor, apesar da resistência do mexicano.

TPN/Getty Images/ “Primeiro motor Red Bull será testado”; Christian Horner promete teste de motor de fabricação própria.

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Porém, no GP de Mônaco, após uma estratégia perfeita da equipe austríaca, Perez deixou Leclerc e Sainz para trás, para de forma categórica, ficar com o primeiro lugar, após ter largado na terceira posição no grid. O mexicano agora tem 15 pontos a menos que o líder do campeonato, justamente seu companheiro de equipe. Para Christian Horner, chefe da Red Bull, a equipe não tem um piloto favorito, o importante é ser campeão.

“Não importa para nós qual dos dois pode ser campeão do mundo. Claro, o campeonato de construtores é extremamente importante. Mas seja Max ou Checo, ambos são pilotos da RBR e têm a mesma chance. Será uma temporada longa e com altos e baixos, mas é ótimo ter dois pilotos bons nas horas mais difíceis”, comentou o gestor.

Pérez foi contratado pela RBR em 2020, após a primeira vitória de sua carreira, no GP de Sakhir; o mexicano havia sido demitido da Racing Point (atual Aston Martin) e quase ficou fora da F1.Porém, ele chegou para assumir o lugar de “segundo piloto” do time austríaco liderado pelo campeão Verstappen.