Novak Djokovic ainda não sabe se poderá disputar o último Grand Slam da temporada, o US Open. Como não se vacinou contra Covid-19, o sérvio não consegue entrar nos Estados Unidos, o que impede a sua participação no torneio de Nova York. No entanto, o tenista ainda continua com expectativas de que a situação possa ser revertida para jogar o slam.
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“[…] Eu nunca entraria em um país onde não tivesse permissão para viajar. Eu adoraria voltar para a Austrália, amo a Austrália e tive meus melhores resultados de Grand Slam naquele país. Espero que eu possa estar lá em janeiro. Também quero estar em Nova York e em todos os lugares que eu puder jogar”, disse Djokovic em entrevista publicada pela Reuters, relembrando o imbróglio vivido na Austrália no começo do ano, onde saiu deportado do país e não competiu no Australian Open.
Por enquanto, o governo norte-americano exige que os estrangeiros devem entrar no país somente se estiveremvacinados contra Covid-19. Após vencer Wimbledon no último domingo (10), o sérvio confirmou que não irá tomar o imunizante, dependendo de uma exceção especial das autoridades ou do relaxamento das medidas para disputar o US Open.
“Sou um tenista profissional, não entro na política nem em qualquer outra coisa porque isso não me interessa. Tenho minha postura e sou defensor da liberdade de escolher o que é melhor para mim. Respeito tudo e todos, e espero que as pessoas pelo menos respeitem minha decisão. Se eu tiver permissão, estarei lá. Caso contrário, não estarei lá e não é o fim do mundo”, completou Novak.