Felipe Drugovich assinou contrato com a Aston Martin para ocupar o posto de piloto reserva do time para 2023. No entanto, o brasileiro não deve correr tão cedo na equipe, que contará com Fernando Alonso e Lance Stroll para, ao menos, os próximos dois anos. Consciente da dificuldade na Fórmula 1, o brasileiro admite que a Indy seria uma possibilidade para ele se manter ativo no próximo ano.
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Campeão da Fórmula 2 no último fim de semana, Drugovich admitiu que chegou a conversar para estar na Indy no próximo ano. “Tivemos alguns contatos naIndy, mas como eu disse muitas vezes, não é o objetivo principal por enquanto. Estamos apenas tentando estar na F1”, afirmou o novo piloto da Aston Martin.
Ainda assim, o brasileiro deixou claro que a Indy pode ser uma opção viável pensando na temporada de 2023. “Mas, como eu disse, se precisar correr de outra coisa além daF1no próximo ano, com certeza é uma categoria a ser considerada”, admitiu. Há rumores de que a Ganassi tenha cogitado contar com os serviços do piloto para o próximo ano.
Drugovich defende “acesso” para a Fórmula 1
Detentor do título desta temporada na F2, o brasileiro entende que poderia existir uma regra que permitisse o “acesso” do campeão da F2 para a F1. “Acho que ou você é campeão e não pode mais ficar e precisa ser promovido à F1, ou pode ficar”, aponta. “Acredito que é assim que funciona na Moto2 e na Moto3 [categorias de base daMotoGP]. Acho que, antes de tudo, o que precisa mudar é quem vencer o campeonato precisa entrar na F1”, analisa. Drugovich fará a sua estreia pela Aston Martin no primeiro treino livre no GP de AbuDhabi, previsto para o dia 18de novembro.