A Justiça do Distrito Federal absolveu, na última segunda-feira (13), o deputado federal e pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP) da acusação de injúria, difamação e calúnia movida por Caetano Veloso.
Caetano foi condenado a pagar R$ 6 mil em honorários para os advogados de Feliciano. O músico sentiu que teve sua imagem prejudicada quando o pastor o acusou de estupro de vulnerável e o chamou de "pedófilo".
O caso teve início após Feliciano ter publicado no Twitter, em 2017, que o artista teria cometido pedofilia contra Paula Lavigne. O pastor escreveu "Por que a PGR (Procuradoria-Geral da República) não pede a prisão de Caetano Veloso? Estupro é crime imprescritível". Caetano e sua esposa quando se conheceram, ela tinha 13 anos e, Caetano, 40. Ontem o parlamentar comemorou a decisão da ação judicial no Twitter.
O músico buscou uma ação legal e Feliciano foi novamente às redes sociais: "Todos nós sabemos que isso é crime, isso é estupro de vulnerável, isso é pedofilia e o Caetano se incomodou com isso e mandou uma notificação extrajudicial". O pastor voltou a repetir essas falas meses depois em um programa de rádio.
O juiz, Nelson Ferreira Junior, no entanto, não reconheceu elementos que comprovem crime contra a honra do músico, inclusive falou que Feliciano fez "exercício legítimo da liberdade de criticar" e o absolveu.
Caetano Veloso e Paula Lavigne não se pronunciaram até o momento.
