Muitas pessoas têm nojo ou medo de baratas e, por isso, resolvem colocar veneno para evitar a permanência desses insetos nas casas. Entretanto, uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte apontou que as baratas estão evoluindo e que podem estar aprendendo a evitar o veneno.
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A pesquisa feita pelos cientistas da Universidade da Carolina do Norte se baseia também na secreção liberada pelas baratas. Na hora de acasalar, o macho libera secreções doces para atrair a fêmea. No entanto, algumas fêmeas começaram a rejeitar isso, demonstrando a chamada “aversão à glicose”. Para os cientistas, trata-se de uma adaptação evolutiva para driblar o efeito das armadilhas contra baratas.
Foto: Pixabay
O estudo diz também que os dispositivos com o veneno usam iscas de sabor doce, que é semelhante às secreções dos machos. Assim, ao recusar as secreções doces, as baratas fêmeas evitam o risco de morte por envenenamento. Atualmente, existem aproximadamente 4.000 espécies de baratas no mundo, de acordo com a National Pest Management Association (NPMA).
Vale lembrar que as baratas podem invadir uma casa ou empresa entrando livremente por aberturas, como portas, janelas ou frestas. Elas também podem vir no meio de compras feitas em estabelecimentos com infestação e podem subir pela tubulação do esgoto e dos ralos. Como são sensíveis a qualquer movimento e são muito rápidas, elas se escondem em qualquer fresta ao perceber a presença de possíveis predadores, dificultando a eliminação. Além disso, elas têm hábitos noturnos, o que dificulta identificar uma infestação ainda no início.