Durante nossa vida, só temos uma certeza: todos iremos morrer, cedo ou tarde. Mesmo com tanto avanço nas tecnologias, a ciência ainda não descobriu uma maneira de “ressuscitar” ou ser imortal. Por isso, diversas pessoas fazem campanha pela doação dos órgãos, já que existem chances de salvar pacientes em coma mesmo após já ter partido.

Foto: Pixabay
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Nossa pele, por exemplo, pode ajudar vítimas de queimaduras. Embora muitos órgãos possam ser transplantados, os tecidos do sistema nervoso central deixam de ser “viáveis” após a circulação sanguínea cessar. Recentemente, um time de pesquisadores do John A Moran Eye Center, da Universidade de Utah, nos EUA, realizou uma descoberta impressionante.

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Eles conseguiram “reviver” as células neuronais responsáveis pela detecção de luz nas retinas de doadores já mortos: “Conseguimos despertar células fotorreceptoras na mácula humana, que é a região da retina responsável por nossa visão central e nossa capacidade de ver detalhes e cores”, disse Fatima Abbas, principal autora do estudo, publicado na revista ‘Nature’.

“Em olhos obtidos até cinco horas após a morte do doador, essas células responderam à luz brilhante e coloridas, e até mesmo a flashes de luz muito fracos”, completou. Os especialistas usaram retinas coletadas de humanos e camundongos mortos e perceberam que podiam “despertar” células. Eles garantem que o projeto gera um avanço muito importante.