Raposa perde e Leonardo Jardim se revolta
No último domingo (25), o Cruzeiro encarou o Palmeiras no Allianz Parque e ficou no empate de 0 a 0, em partida válida pela 30ª rodada do Brasileirão Betano. Desta forma, a Raposa ao menos conquistou um ponto importante na tabela de classificação e agora está com 57 pontos, cinco a menos que o Flamengo, vice-líder e seis em desvantagem do Palmeiras, que lidera, com 62.

Entretanto, a Raposa saiu de São Paulo com o gosto amargo da indignação, já que se sentiu bastante prejudicada pela arbitragem. Principalmente em um lance onde a expulsão de Gustavo Gómez foi muito reclamada.
O comentarista de arbitragem PC de Oliveira não teve dúvidas ao analisar o lance e cravar que o zagueiro palmeirense deveria ter levado o cartão vermelho, porém, totalmente ignorado pelo árbitro Rafael Klein.
Aliás, o áudio do VAR expõe Klein bancando a decisão de não tirar Gómez de campo. Todavia, o fato deixou Leonardo Jardim transtornado e o desabafo na coletiva de imprensa acabou revelando que sua permanência no Brasil pode estar em xeque por conta dos recorrentes problemas com a arbitragem.
Treinador reflete se vale a pena continuar no Brasil
“Eu, como treinador, só consigo interferir em algumas coisas. Estou frustrado, se vale a pena continuar, quando, na realidade, não somos nós que controlamos os jogos. Isto é uma balança, e o peso da frustração está quase a igualar o da satisfação em vir para o Brasil”, disparou Jardim.

Jogadores do Cruzeiro reclamaram muito com o árbitro Rafael Klein – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
“Qualquer lance do primeiro tempo em que um jogador do adversário estava no chão, o árbitro ia lá assistir. No lance da expulsão do Fabrício, acho que ele nem fez falta, quem fez foi o atacante. Eu não quero isso para mim, porque eu gosto de controlar o jogo, e que os jogadores sejam os responsáveis pelos resultados”, afirmou, expondo o que acredita ter sido injustiça contra o Cruzeiro.
Jardim pede e indica o que mudar na arbitragem
Jardim finalizou apontando motivos para a arbitragem no Brasil estar em crise: “Enquanto um conjunto de profissionais for gerido e arbitrado por um conjunto de amadores, não haver uma padronização dos relvados, um sindicato dos jogadores forte, não entraremos no top 5. Temos os torcedores mais apaixonados, mas não sei se tudo isso vale a pena”, concluiu.








