Cruzeiro enfrenta o Atlético Mineiro na Arena MRV
O Cruzeiro encara o Atlético Mineiro nesta quarta-feira (27), às 19h30, na Arena MRV, no primeiro duelo das quartas de final da Copa Betano do Brasil. A equipe celeste sonha em eliminar o maior rival e alcançar novamente uma semifinal da competição, algo que não acontece desde 2019.

- Tite obteve aproveitamento melhor que o do Cruzeiro nos últimos trabalhos
- Eduardo pode reforçar o Mirassol após deixar o Cruzeiro
A Raposa entrou diretamente na terceira fase do torneio e superou Vila Nova-GO e CRB-AL para garantir lugar entre os oito melhores. O Atlético, por sua vez, iniciou sua trajetória ainda na fase inicial e passou por Tocantinópolis-TO, Manaus-AM, Maringá-PR e pelo atual campeão Flamengo.
Para abrir vantagem diante do rival, o Cruzeiro aposta nos gols e no ótimo momento do atacante Kaio Jorge. Convocado por Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira, o jovem atleta é o artilheiro do Brasileirão Betano, com 15 gols, e busca se tornar o primeiro jogador do Cruzeiro a marcar mais gols em uma edição do campeonato desde o ídolo Tostão, em 1970.
Kaio Jorge tem média de 0,75 gols por jogo
Na atual edição, Kaio Jorge marcou 15 gols em 20 partidas, com média de 0,75 por jogo. O artilheiro balançou as redes contra Internacional, Mirassol, Ceará, Fluminense, Grêmio (três vezes), Palmeiras (duas vezes), Fortaleza, Sport, Flamengo, Bahia (duas vezes) e São Paulo.
Além dos 15 gols, Kaio Jorge soma cinco assistências, liderando em participações diretas para gols no Brasileirão Betano. Logo atrás na artilharia aparecem Pablo Vegetti, do Vasco, e Arrascaeta, do Flamengo, com 10 gols cada. Pedro Raúl (Ceará), Reinaldo (Mirassol), Renato Kayzer (Vitória) e Pedro (Flamengo) vêm a seguir, todos com sete.

Já o ídolo Tostão foi o artilheiro da Taça de Prata (ou Taça Roberto Gomes Pedrosa) de 1970, com 12 gols em 18 jogos (média de 0,66 por partida). As vítimas de Tostão foram Botafogo, Santos, América-RJ, Atlético-MG (duas vezes), Flamengo, Athletico-PR, Ponte Preta, Santa Cruz, São Paulo (duas vezes) e Palmeiras.
Tostão foi artilheiro da Taça de Prata de 1970, com 12 gols
Naquela temporada, Tostão terminou com um gol a mais que os vice-artilheiros Claudiomiro, do Internacional, e Flávio, do Fluminense, ambos com 11 gols. Naquela edição, o Cruzeiro de Tostão foi o líder do Grupo B, mas terminou na lanterna do quadrangular final, com o título ficando com o Fluminense.

Veja também
Elenco do Cruzeiro tem valor de mercado R$ 11 milhões superior ao do Atlético-MG
Curiosamente, nas quatro vezes em que o Cruzeiro foi campeão brasileiro, a equipe nunca teve o artilheiro da competição. As honrarias ficaram com Toninho Guerreiro, do Santos, e Bita, do Náutico, ambos com 10 gols (1966); Dimba, do Goiás, com 31 gols (2003); Éderson, do Athletico-PR, com 21 gols (2013); e Fred, do Fluminense, com 18 gols (2014).








