Cruzeiro busca quebrar jejum no Mineirão em clássico decisivo pela Copa do Brasil
Além da vaga na semifinal e da luta pelo sétimo título da Copa Betano do Brasil, o Cruzeiro encara o Atlético-MG nesta quinta-feira (12), às 19h (de Brasília), no Mineirão, com outros objetivos importantes. O clássico carrega peso histórico e esportivo.

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Se na Arena MRV o retrospecto recente favorece a Raposa, com três vitórias em cinco jogos desde a inauguração, no Mineirão a situação é bem diferente. Ali, o Cruzeiro busca encerrar um incômodo jejum diante do maior rival.
A última vitória celeste no estádio aconteceu em abril de 2021, por 1 a 0, pelo Campeonato Mineiro. De lá para cá, foram oito encontros, com cinco derrotas e três empates, incluindo jogos com mando dividido e até a final estadual de 2023.
Histórico recente
Esse tabu é ainda maior em torneios nacionais. O Cruzeiro não vence o Atlético no Mineirão em competições do país desde julho de 2019, quando fez 3 a 0 no rival pelas quartas da Copa do Brasil. Naquele ano, avançou à semifinal, mas acabou eliminado pelo Internacional.
Em 2025, os rivais já se enfrentaram quatro vezes. No Estadual, o Galo venceu por 2 a 0 em jogo marcado pela expulsão de Gabigol. Depois, os times empataram sem gols no Brasileirão e em amistoso realizado nos Estados Unidos. O último encontro foi na Arena MRV, com triunfo celeste por 2 a 0.
Com a vantagem construída, o Cruzeiro joga por um empate ou até derrota por um gol de diferença. Caso perca por dois gols, a decisão vai para os pênaltis. Qualquer revés maior significa eliminação e classificação atleticana.

Cruzeiro e Atlético-MG fazem o jogo de volta da Copa do Brasil no Mineirão. Foto: Gilson Lobo/AGIF
Premiação em jogo
Além da rivalidade, o confronto traz peso financeiro. Caso avance à semifinal, a Raposa embolsará R$ 9,9 milhões, valor significativo para os cofres do clube, que não conseguiu passar da fase de grupos da Conmebol Sul-Americana.

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Somando todas as fases já disputadas da Copa do Brasil, o Cruzeiro arrecadou R$ 10,7 milhões. Na Sul-Americana, recebeu R$ 5,75 milhões, incluindo bônus pela única vitória na fase de grupos.








