Esperança que virou frustração:
Em 2022, o Corinthians anunciou a volta de Willian acreditando que poderia ser “o cara” na temporada, haja vista suas qualidades já demonstradas em diversos clubes, chegando, inclusive, na Seleção Brasileira e disputando Copa do Mundo.

- Rodrigo Garro iguala sua pior temporada em 2020 pelo Corinthians em 2025
- Memphis causa em treinamento do Corinthians após golaço; confira vídeo
Porém, após 45 jogos e muitas críticas, o meio-campista alegou questões familiares, abriu mão do que tinha para receber e optou por sair do Parque São Jorge, marcando de forma negativa sua 2ª passagem pelo clube.
Dispensado e livre no mercado:
Na época, além do transtorno causado pelas ameaças recebidas, o veterano teve de lidar com lesões no ombro (luxação) e na coxa (tendinite), atrapalhando ainda mais seu desempenho dentro de campo e piorando a situação.
Logo em seguida, acertou sua ida ao Fulham, da Inglaterra, por onde tem contrato até hoje. Uma passagem por empréstimo pelo Olympiacos também existiu, mas sem sucesso, com 11 jogos e nenhum gol.
A questão é que nesta quarta-feira (4), foi confirmado que os ingleses vão realizar uma “limpeza” no elenco e o brasileiro não faz mais parte dos planos, estando livre no mercado da bola e com futuro incerto.

Willian estava no Fulham – (Photo by Marc Atkins/Getty Images).
Por que saiu do Corinthians?
Logo em sua saída no Timão, Willian tentou justificar a escolha:
“Os motivos da minha saída são as ameaças que sofri, principalmente minha família. As ameaças nunca pararam. Sempre que o Corinthians perdia e se às vezes eu não estava bem no jogo, minha família recebia ameaça, xingamentos nas redes sociais. Minha esposa, minhas filhas, depois de um tempo começaram também atacar meu pai, minha irmã”, iniciou.

Veja também
Malcom toma decisão na carreira e ex-Corinthians vai deixar o Al-Hilal após o Super Mundial
“Quando voltei ao Brasil, voltei com muita vontade de jogar pelo Corinthians, sabia da pressão, da cobrança, das críticas que iria receber, mas não vim ao Brasil para ser ameaçado, para ter minha família ameaçada a cada jogo que perdia ou se eu não fizesse um bom jogo. Esse é o principal motivo. Sei que não são todos os torcedores, sei que é a minoria, mas ela acaba causando um impacto muito grande e um dano mental, principalmente nas minhas filhas. Emocionalmente isso afeta bastante”, disse, na época.









