Resultado complicado e preocupante:
O Corinthians amargou um empate diante do Atlético-GO fora de casa pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro, comprovando que a situação é melancólica, pois são apenas 6 pontos conquistados em 24 disputados até aqui.
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Mesmo depois de sair na frente do placar, conseguindo abrir 2 a 0, acabou recuando demais com a expulsão de Gustavo Henrique e cometeu erros, fazendo com que o adversário conseguisse buscar o resultado.
O Timão até conseguiu sair do Z-4 momentaneamente, mas ainda é muito pouco pelo tamanho do investimento que é feito, além de que vai ter um clássico na próxima rodada e conta com desfalques importantes.
Na entrevista coletiva, António Oliveira falou sobre diversos assuntos, mas um deles chamou muito a atenção: fez críticas ao técnico da Seleção Brasileira sub-20, Ramon Menezes, em decorrência das convocações de Breno Bidon e Wesley para um jogo-treino ocorrido no último sábado (8).
Veja o que disse o treinador corinthiano:
“O Bidon e o Wesley eram jogadores convocados para a seleção sub-20, e houve uma liberação por parte do clube, a entidade que lhes paga. O que foi combinado, aqueles senhores responsáveis pela seleção acabaram por não fazer, mesmo sabendo que os jogadores tinham jogo na terça“, iniciou.
“Então, na próxima, eles não vão. Foi uma falta de respeito principalmente dos treinadores [Ramon e sua comissão]. Eles tinham jogadores suficientes para utilizar. Por que o Bidon jogou 90 minutos e o Wesley jogou 75? Não havia mais jogadores?”, disse, antes de completar:
António Oliveira tem razão em reclamar?
António Oliveira tem razão em reclamar?
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“É evidente que os jogadores chegaram desgastados. Comprometeu a semana de trabalho. Não me digam que um homem vai ser mais treinador ou menos por ganhar do Botafogo sub-20, com todo respeito. Temos que ter respeito e ética dentro da nossa área. Eu seria incapaz de fazer uma situação como o que ocorreu com Bidon e Wesley”, finalizou.
O que o português achou do empate?
“O saldo, dentro do que tínhamos de expectativa, foi desvirtuado a partir do momento da expulsão. Fomos ao encontro do que o adversário foi oferecendo, agimos e fizemos mudanças de acordo com as necessidades e dos problemas. É evidente que o adversário teve ocasiões para não perder o jogo, e nesta perspectiva, o empate foi justo“, salientou, completando:
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“É preciso frisar o orgulho que tenho dos meus jogadores e a coragem que tiveram mesmo com menos um, ainda mais nesta situação que o clube vive. Eles foram heróis por estarem nesta desvantagem numérica porque tiveram que correr mais“, finalizou.