A noite da última quarta-feira ficará marcada na história do Corinthians, mesmo sem gols no placar. O 0 a 0 diante do Vasco, pelo primeiro capítulo da final da Copa do Brasil, transformou a Neo Química Arena em protagonista fora das quatro linhas e estabeleceu um novo patamar de arrecadação desde a abertura do estádio em Itaquera.
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Empurrado por uma Fiel que lotou a Casa do Povo, o duelo reuniu 46.616 torcedores e alcançou uma renda de R$ 5.469.214,00, a maior já registrada no estádio e também a principal bilheteria do futebol nacional em 2025. O número superou marcas recentes e históricas, incluindo finais estaduais e confrontos continentais, reafirmando o peso das grandes decisões para a economia do clube.
O recorde evidencia como jogos eliminatórios seguem sendo os maiores motores financeiros do Corinthians. Ao longo de pouco mais de uma década de Neo Química Arena, raras partidas conseguiram romper a barreira dos R$ 5 milhões em renda, quase sempre em confrontos de mata-mata.
A Copa do Brasil, em especial, tem papel central nesse cenário e novamente aparece como palco de arrecadações expressivas, justamente no retorno do Timão a uma final após três temporadas.
Memphis Depay jogador do Corinthians durante partida contra o Vasco no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Fabio Giannelli/AGIF
A atual temporada reforça essa tendência. Em 2025, o Corinthians conseguiu colocar três partidas entre as maiores bilheterias da história do estádio, desempenho que só não supera o de 2022, ano em que o calendário decisivo e a presença constante da torcida levaram cinco jogos ao mesmo recorte. O dado confirma a Neo Química Arena como um dos estádios mais rentáveis do país quando o assunto é jogo grande.
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Apesar da atmosfera intensa nas arquibancadas, o time não conseguiu traduzir o apoio em vantagem esportiva. O empate sem gols deixa tudo em aberto para o confronto decisivo no Maracanã.
No domingo, às 18h, uma vitória simples dá o título ao Corinthians, enquanto outro empate leva a decisão da Copa do Brasil para as cobranças de pênaltis, prometendo mais um capítulo de tensão entre paulistas e cariocas.
