Crise sem fim

A última sexta-feira (7) ficou marcada como um dia que a Fiel quer esquecer. Isso porque enquanto António Oliveira vem preparando o Corinthians para a volta dos jogos, depois da Data FIFA, diversas notícias trágicas assolaram os bastidores.

Augusto Melo, presidente do Corinthians, durante apresentação de Diego Palacios, no no CT Joaquim Grava, no dia 10/01/2024.
© Marcello ZambranaAugusto Melo, presidente do Corinthians, durante apresentação de Diego Palacios, no no CT Joaquim Grava, no dia 10/01/2024.

Uma delas é a iminente saída de Carlos Miguel, por apenas 4 milhões de euros (R$ 22,9 milhões conforme a cotação atual). Além disso, patrocínio master do time, a VaideBet anunciou sua rescisão e deve fechar com o Cruzeiro.

Em decorrência a isso, diretores estão deixando o time e Augusto Melo vem ruindo politicamente. Com isso, a possibilidade de impeachment se tornou algo real e seu processo deve ser iniciado a qualquer momento.

Grandes chances de deixar o cargo

De acordo com o UOL Esporte, o mandatário corinthiano está ficando cada vez mais sem apoio e isolado, após os escândalos nos bastidores do Timão. A rescisão com a patrocinadora teria sido a gota d’água.

Com isso, a Renovação e Transparência, oposição ao atual presidente e que ficou por 16 anos no poder do Alvinegro Paulista, teve o que mais precisava neste momento para iniciar o pedido de impeachment.

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São necessárias 51 assinaturas para que todo o processo aconteça por “prejuízo considerável ao patrimônio e imagem do Corinthians”. Segundo fontes ouvidas pelo veículo de comunicação, isso não deve demorar para acontecer.

Após as assinaturas serem feitas, caberá ao presidente do Conselho do Clube Paulista, Romeu Tuma Jr, dar prosseguimento ou não com o processo. Ele terá um mês para dar a resposta, mas a tendência é que ele concorde.

E dentro de campo?

A crise política escancarada acabou caindo para dentro de campo. António Oliveira ficou revoltado com a situação de Carlos Miguel, visto que contava com ele para a sequência da temporada.

Apesar disso, a diretoria teria agido rápido e estaria perto de acertar o retorno de Walter, atualmente no Cuiabá e que ficou durante muito tempo na reserva de Cássio no Alvinegro Paulista.

Reações da Fiel sobre a crise