O Corinthians pode estar próximo de uma mudança importante fora das quatro linhas. Segundo informações do jornalista Valentin Furlan, o diretor de futebol Fabinho Soldado está muito perto de fechar um acordo com o Internacional para a temporada de 2026.
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A definição, porém, ficou para depois da final da Copa Betano do Brasil. Internamente, o entendimento é de que o momento esportivo exige foco total, mas o cenário político no Parque São Jorge tem pesado bastante para o dirigente nos últimos meses.
Fabinho vem sendo alvo de forte pressão nos bastidores, com setores do clube defendendo um fim de ciclo na diretoria de futebol. Mesmo com contrato válido até o final do próximo ano, o dirigente já havia adotado um discurso evasivo quando questionado sobre sua permanência no Timão em 2026.
Inter aposta na identificação e no passado vencedor
Do outro lado, o Internacional vê em Fabinho Soldado um nome estratégico para liderar o departamento de futebol. O dirigente tem forte identificação com o clube gaúcho, onde atuou como jogador e fez parte do elenco campeão mundial em 2006, diante do Barcelona.
Dorival Júnior, técnico do Corinthians. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Esse histórico pesa na avaliação colorada, que busca alguém com conhecimento do futebol nacional, experiência em clube de massa e capacidade de lidar com pressão. A leitura é de que o momento político no Corinthians pode acelerar o desfecho do negócio.
Além disso, o Inter entende que o timing é favorável. Com o Corinthians concentrado na decisão da Copa do Brasil, as conversas avançaram de forma discreta, sem ruídos públicos, aguardando apenas o encerramento da competição para o anúncio oficial.
Outro nome do Timão também entra no radar
A movimentação não envolve apenas Fabinho Soldado. Outro profissional ligado ao Corinthians que interessa ao Internacional é o atacante Pedro Raul. O jogador retornou recentemente de empréstimo ao Ceará e passou a ser avaliado pelo clube gaúcho para a próxima temporada.
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Internamente, a possível saída do diretor é vista como um divisor de águas no Corinthians. Caso se confirme, a mudança deve provocar uma reestruturação no futebol, tanto na condução política quanto no planejamento esportivo para 2026.
