O futebol feminino vem ganhando mais importância a cada ano no cenário brasileiro. Desde 2019, os clubes passaram a ter um calendário mais organizado e mais equipespassaram a ter times disputando os principais campeonatos. No entanto, ainda assim a realidade passa longe do futebol masculino, principalmente quando comparamos os valores envolvidos nas negociações.
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Só a título de exemplo, o ex-técnico do Corinthians, Vítor Pereira, recebia um salário de cerca de R$1,8 milhão por mês. Dito isso, uma das principais estrelas do Timãonos últimos anos, a atacante Adriana foi vendida ao Orlando Pride (EUA) por cerca de 104 mil dólares (aproximadamente R$513 mil). Vale destacar que, caso ela seja convocada para a Copa do Mundo Feminina, que acontecerá em julho, o Timão receberá mais 20 mil dólares (R$104 mil).
Em comparação ao futebol masculino, as cifras nem parecem tão altas, mas se compararmos com o que eram as negociações do futebol feminino até então, a negociação é histórica. Isso porque,antesas jogadoras assinavam vínculosmais curtos nos times brasileiros, saindo de graça para clubes de fora. Nesse caso, o Timão ainda terá a compensação financeira.
Foto: Darren Stewart/Gallo Images/Getty Images – Adriana durante jogo da Seleção Brasileira.
Peça-chave dos últimos cinco anos vitoriosos do Corinthians, Adriana foi tetracampeã brasileira pelo Alvinegro, além de ser tricampeã paulista, bicampeã da Libertadores e campeã da Supercopa do Brasil. Agora, perto de completar 27 anos e sonhando em disputar uma Copa do Mundo, Adriana terá a chance de atuar ao lado de Marta na equipe da Flórida. Inclusive, ela já foi até anunciada oficialmente.
