A diretoria do Corinthians busca a contratação de um centroavante desde o fim do ano passado, mas viu Róger Guedes ser escalado nesta função no confronto contra o São Bernardo, na última quarta-feira (16), com dois gols marcados na vitória por 3 a 0. Durante entrevista ao programa ‘Seleção SporTV’ nesta quinta-feira (17), Guedes falou sua atuação e revelou que foi um pedido dele atuar como um centroavante na partida.
- Corinthians chega pressionado para semifinal contra o Cruzeiro
- Corinthians pode lucrar valor astronômico com Murillo; Chelsea e Real Madrid monitoram o zagueiro
“Foi a imprensa que acabou falando que eu não estava gostando de jogar ali, por uma conversa que tive com o Sylvinho. Dessa vez, foi uma conversa minha com o Fernando na semana passada, eu pedi para jogar mais perto do gol. É uma posição que venho conversando bastante, o próprio Renato (Augusto) diz que é onde tenho que jogar, que tenho uma finalização muito boa, na minha movimentação perto da área eu sei fazer os movimentos muito bem. Jogando perto de Willian, Renato, Giuliano e Paulinho, fica mais fácil, a bola chega com qualidade”.
Durante entrevista na última temporada, Róger Guedes afirmou que se sentia bem atuando pelo meio, posição que atuava no período que ficou na China, mas reforçou que posição de origem é no lado esquerdo do ataque. O camisa 9, durante entrevista ainda falou sobre a formação com ele, Paulinho, Giuliano, Renato Augusto e Willian, que foi titular na última quarta (16).
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
“Acho que fica um time leve na frente, no segundo tempo trocamos bastante de posição, eu vinha buscar o jogo, e o Paulinho entrava, ele tem facilidade de entrar na área. Zagueiro odeia pegar atacante que não fica parado como centroavante nato, ter a qualidade de fazer o facão dificulta a marcação deles. Renato e os outros sabem como tocar a bola, sabem como me achar no espaço”
O ponta ainda falou sobre a troca de técnico do clube: “O Sylvinho era um cara sensacional. Falando por mim, eu sofria um pouco por saber a pessoa que ele era e ver sofrer o que ele sofria. Um cara que vivia o futebol 24h por dia, nos deixava chateados. O resultado não vem, a pressão aumenta, e a diretoria optou pela saída. Fernando chegou e temos ganhado os jogos. É seguir assim para termos um ambiente melhor por bastante tempo”.
