A sexta-feira (17) foi complicada para o Coringão. A invasão do CT Joaquim Grava pegou a  todos de surpresa e, embora não tenha ocorrido nenhum problema diretamente com algum atleta do Timão, a reivindicação fervorosa pedia a cabeça de Roberto de Andrade, além de exigir a não reintegração de Luan ao elenco do Corinthians.

Foto: Reproção
Foto: Reproção

Entretanto, a ação da Fiel Torcida reverberou na imprensa e um ídolo Alvinegro fez questão de dar sua opinião sobre o tumulto no centro de treinamento. Walter Casagrande, rechaçou a manifestação e explicou os impactos que podem  causar.

 

“Ninguém funciona pressionado, ninguém funciona com medo em nenhuma profissão. Quando você se sente ameaçado, com medo, a tendência é se encolher. Corre mais, joga mais, mas não é para se salvar da ira da torcida, é a profissão deles. Só vai deixar intranquilo, pois se não marcar gol, não jogar bem, ficará com medo do que acontecerá quando sair do estádio”, declarou o ex-jogador no programa Fim de Papo, do portal Uol.

Casão fez questão de fazer um comparativo em relação aos tempos em que ainda atuava dentro dos gramados: “Na minha época, isso não acontecia. Nunca tinha reunião com a torcida, nem no Timão, nem no São Paulo. Iam no aeroporto e cobravam, mas nunca invadiram o Parque São Jorge para conversar com a gente”, finalizou o comentarista.