Atualmente, nomes como Cássio, Fagner, Renato Augusto, Fábio Santos e Paulinho são considerados ídolos do Corinthians, mas cada época teve seu nome que era muito amado pela Fiel. Há cerca de 18 anos atrás, um gringo fazia muito sucesso, deixando saudades nos torcedores desde então: Carlitos Tévez, campeão do Brasileirão naquele ano.
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Durante uma entrevista exclusiva àESPN Argentina, o ex-atacante, tratado como uma figura importantíssima também no Boca Juniors,relembrou sua passagem peloTimão, entre 2005 e 2006, revelandoque brigou diversas vezes com companheiros de equipe durante treinamentos, mas que a maioria não foi registrada pelas câmeras.
“Eu briguei umas cinco vezes no Brasil. Sim, mas só viram uma vez. Mas era quase uma (briga) por semana”, disparou Tévez, revelandoque era olhado de “canto de olho” pelos colegas:
“Eu fui praticamente o primeiro argentino a ir para o Brasil. Era mais cobrado que os brasileiros. Era o primeiro argentino em um vestiário em que te cobravam mais, não era fácil. Todos me olhavam de canto, não era fácil“, salientou. A situação, porém, melhorou com achegada do técnico Daniel Passarella e do volante Javier Mascherano, que posteriormente viriam a trabalhar para “proteger” o craque:
Foto: Ale Cabral/AGIF – Argentino deixou saudade em muitos torcedores do Corinthians.
“Eles chegaram depois… (Quando ainda estava sozinho) Sim, me batiam nos treinos. A (briga) que vocês viram (com Marquinhos) foi por terem me levantado (durante um treino)“, observou. No entanto, o craque também disse que desenvolveu estratégias para ganhar o respeito e o carinho dos outros atletas corinthianos:
Tévez é considerado um ídolo?
Tévez é considerado um ídolo?
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“Depois, os caras começaram a confiar em mim. Quando jogamos contra oPalmeiras, eu cheguei no presidente e falei para dobrar o prêmio. Se ganharmos, você paga o dobro do prêmio”, contou, completando:
“E cheguei nos caras e disse que o presidente falou isso. E eles diziam que, se ganhamos, o prêmio era dobrado. E os caras estavam gostando, que teriam o dobro. Se ganhássemos, o presidente pagaria na semana seguinte. E começamos a ganhar com aquela equipe, o dobro do prêmio. O triplo do prêmio…”, finalizou o ex-camisa 10.