O Corinthians volta a campo na próxima quinta-feira (10), na Neo Química Arena, para encarar o Mirassol, em jogo válido pela 5ª rodada do Campeonato Paulista. Enquanto a equipe alvinegra tenta embalar no torneio estadual, Duílio Monteiro Alves e Roberto de Andrade seguem no mercado em busca de um novo treinador, que dessa vez deve ser um estrangeiro. O português Vítor Pereira é o favorito a ficar com a vaga depois da desistência de Jorge Jesus.
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Embora a torcida não tenha gostado de ver Sylvinho no comando técnico do Timão na última temporada, o lateral-direito Fágner, um dos líderes do do time saiu em defesa do ex-comandante. Na visão do ala, o ex-técnico foi responsável por levar o Coringão a fase de grupos da Libertadores.
“Óbvio que existia uma pressão muito grande em cima dele, mas vale ressaltar tudo o que ele fez bom. Quando ele assumiu a equipe, todo mundo falava que o Corinthians brigaria para cair no campeonato e a gente com muito trabalho e esforço, e com muita dedicação dele, conseguimos a vaga direta para a Libertadores. Acho que a decisão tomada pela diretoria foi, de uma certa forma, para preservar o próprio Sylvinho. Ele deixou coisas muito boas aqui dentro do clube e, futuramente, vai se tornar um excelente treinador”, explicou.
Sylvinho deixou o Corinthians na última semana. Foto: Rodrigo Coca
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Por fim, Fagner pede calma na procura por um novo treinador e faz coro a ideia da diretoria que quer procurar um novo profissional com calma para não ter que mudar a rota novamente no meio da temporada.
“Se você contratar um treinador estrangeiro hoje, você tem que dar mais tempo para ele conhecer o país, conhecer a cultura, o nosso futebol. É a mesma coisa com um atleta. No Brasil, a gente sabe que muitas vezes não temos paciência para dar tempo para um treinador trabalhar. Às vezes, o treinador está fazendo um bom trabalho, com bons números, e ele é criticado. Um exemplo disso é o Tite, que muitas vezes pedem para ele deixar a Seleção Brasileira. Temos que valorizar o que temos dentro do nosso país, muitas vezes valorizamos só as coisas de fora. Se vier um estrangeiro, vai agregar de muitas maneiras, mas temos que ver o dia a dia. Não tenho como falar se ele vai agregar mais ou menos do que um treinador brasileiro”, ponderou Fagner ao ser questionado sobre o tema.