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Estudo mostra que futebol feminino cresceu, mas ainda há barreiras a serem enfrentados pela categoria

O estudo feito no Reino Unido mostrou a crescente da modalidade no mundo, mas ainda há muito preconceito por parte dos homens com a prática

Publicado em

Por eduarda moreira

(Foto: Marcello Zambrana/AGIF) Futebol feminino cresce no mundo

(Foto: Marcello Zambrana/AGIF) Futebol feminino cresce no mundo

Torneio Internacional de futebol feminino Brasil x Chile
© 1021Torneio Internacional de futebol feminino Brasil x Chile

Uma pesquisa realizada pelo Reino Unido sobre o futebol feminino, mostrou a crescente do esporte entre os fãs de futebol, mas que apesar de estar tendo essa visibilidade maior, ainda há muitos torcedores homens com atitudes misóginas. Segundo a pesquisa, ainda há uma grande maioria, cerca de 68% das atitudes são ligadas a atos machistas.

O estudo ouviu cerca de 1.950 fãs do esporte, todos homens. Eles foram recrutados em um fórum, liderado pelo cientista Stacey Pope, da Universidade Durham. Pesquisadores da Universidade de Leicester e da Universidade da Austrália Meriodional também participaram da pequisa. Essa foi a primeira vez que um estudo falou sobre as atitudes dos torcedores de futebol em relação às mulheres no esporte.

No cenário atual, o futebol feminino vem ganhando espaço, grandes canais de comunicação estão cobrindo os jogos. O levantamento feito pelo estudo, usou como base as Olimpíadas de Londres de 2012 e a Copa do Mundo Feminina de 2015, no Canadá. A Copa foi algo marcante no Reino Unido, pois, todos os jogos da Inglaterra foram transmitidos e quebrou recordes na época.

(Foto: Marcello Zambrana/AGIF) Futebol feminino cresce no mundo

(Foto: Marcello Zambrana/AGIF) Futebol feminino cresce no mundo

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Um exemplo no Brasil, é a TV Globo, que vem transmitindo jogos em rede nacional. Val ressaltar, que em solo nacional, a prática de futebol pelas mulheres foi proibida por lei de 1941 a 1979. Ou seja, é um grande passo quando se trata de evolução e aceitação, mas o caminho ainda é longo. Por ser um dos maiores monopólios quando se trata de exibição de futebol, o passo dado pela Globo de transmitir o futebol feminino, foi muito comemorado. A emissora irá transmitir a Supercopa Feminina, o primeiro jogo ocorreu no domingo (6), com a partida entre Palmeiras e Corinthians. O Timão venceu por 3 a 0, na Neo Química Arena.

A professora Stacey Pope, concedeu entrevista a VEJA e falou sobre o assunto, para ela, a cobertura do futebol feminino fez com alguns homens mudassem suas percepções sobre a modalidade, mas que as atitudes sexistas e misóginas ainda se fazem presentes: “Há numerosos exemplos de homens de todas as gerações exibindo atitudes altamente sexistas e misóginas.”

No Brasil, atualmente todos os grandes clubes têm o futebol feminino em seus escalões, mas nem todos tratam da mesma forma que o futebol masculino. É tanto, que o Corinthians é considerado um dos times que mais valorizam a categoria, em vista que busca incentivar melhorias e também a sua torcida a comparecer no estádio e apoiar as meninas que atuam com a camisa Alvinegra.

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Recentemente, o treinador do Timão, defendeu a obrigatoriedade de todos os clubes terem contrato com suas atletas, algo que não é considerado obrigatório pelas entidades responsáveis pelo futebol feminino brasileiro. O Corinthians desde 2020, tem todos os contratos profissionais regularizados com suas jogadoras. Além dele, a diretora de futebol, Cris, também falou sobre o assunto e convidou todos os times brasileiros a fazerem isso, visto como um mínimo. Cris falou que almeja ver todas as atletas sendo regularizadas da forma correta, que não seja só pelas equipes grandes. Que o Corinthians está fazendo um planejamento a longo prazo, investindo e respeitando a modalidade. Um modelo a ser seguido pelos demais times brasileiros na atualidade.

É um exemplo do quanto o futebol feminino também cresceu no Brasil, mas como um todo há muitas dificuldades, preconceitos e falta de valorização até mesmo pelos próprios clubes que tem em sua grade a modalidade inclusa. Ainda segundo a pequisa e a professora inglesa, Stacey Pope, a exibição em TV aberta poderá mudar os parâmetros do esporte: “Uma maior exposição na mídia pode mudar as atitudes dos homens, pedimos mais cobertura midiática do esporte feminino para promover mais igualdade de gênero e promover justiça social.”

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