Na última quarta-feira (23), o CSA ficou no empate com o Atlético-BA em 1 a 1. Marco Túlio saiu na frente para os alagoanos aos 29 minutos do primeiro tempo, enquanto Thiaguinho empatou para o time da casa. O resultado foi o suficiente para o time avançar de fase, embora isso não tenha agradado inteiramente ao técnico Mozart Santos, que viu muitas coisas a serem corrigidas no time.

Foto: Paulo Paiva/AGIF – Mozart Santos fica na bronca após atuação do CSA em empate
Foto: Paulo Paiva/AGIF – Mozart Santos fica na bronca após atuação do CSA em empate

“Não podemos esquecer que nós nos classificamos e esse era o principal objetivo. Com relação aos espaços, e aí precisamos corrigir, e têm coisas que só se corrigem com treinamento. Infelizmente, o treinamento se tornou um artigo de luxo e nós ultimamente não conseguimos treinar mais. Os nossos ajustes só são em vídeo e, na minha opinião, o vídeo é uma ferramenta, porém ele não corrige como o treinamento”, disse o técnico em coletiva após o jogo.

“Em relação aos espaços que nós deixamos, não que nós deixamos, eles (Atlético-BA) têm uma boa equipe, são os atuais campeões baianos e nós sabíamos que ia ser um jogo difícil. Eles montaram um losango no meio-campo, acabaram tendo superioridade, fazendo triangulação de primeira, e aí em alguns momentos, eles nos envolveram”, completou o técnico do Azulão.

Foto: Fernando Moreno/AGIF – Time garantiu a classificação com um empate em 1 a 1

Foto: Fernando Moreno/AGIF – Time garantiu a classificação com um empate em 1 a 1

O treinador também se irritou pela quantidade de chances perdidas, que poderiam “matar o jogo” para o CSA. Além disso, o time acabou cedendo vários contra-ataques ao time baiano, que teve chance de virar a partida. O próximo compromisso do time de Mozart Santos é pelo estadual contra o ASA, em Arapiraca, pela quarta rodada do Campeonato Alagoano. O duelo acontece neste sábado (26), às 17h.

“Com relação ao segundo tempo, nós não matamos o jogo. Tivemos inúmeras chances de matar o jogo e eles não voltavam praticamente. Ficavam com quatro, cinco, às vezes, até seis jogadores na frente e nós tivemos a chance de matar o jogo. E, além de não matarmos o jogo, nós concedíamos o contra-ataque. E o desenho dos últimos 20, 25 minutos foi isso”, disse o técnico do CSA.