O Corinthians realizou uma série de contratações e mudou completamente seu elenco desde que Duílio Monteiro Alves assumiu a presidência, buscando, aos poucos, voltar ao caminho dos títulos depois de um período bem complicado. Até mesmo recentemente, aprovadas pela comissão técnica atual, novidades estão sendo confirmadas a fim de aumentar as opções de qualidade.
Mesmo encerrando uma série de contratos e distanciando jogadores que não faziam parte do planejamento, o presidente sabe que a situação financeira não é das melhores, mas segue tentando, de todas as formas, controlar o máximo possível. A intenção é, de pouco em pouco, diminuir os gastos, mas mantendo nomes de peso e seguir na disputa por títulos.
Para que essa conta feche, ao menos chegando perto do ideal, o Timão sabe que é necessário realizar negociações, mais especificamente venda de jogadores. Resta claro que os que mais dão retorno são os da base, que estão recebendo chances no profissional e podem trazer um lucro alto, como foi o caso de João Victor, vendido ao Benfica.
Porém, o Alvinegro poderia ter recebido uma grande quantia, porém, se desfez de um atleta, que acabou valorizando muito: Éderson, que já havia mostrado muita qualidade, acabou sendo cedido ao Fortaleza, chamando a atenção do Salernitana, da Itália, por onde fechou por empréstimo. Os italianos, no entanto, acabaram topando comprar o volante em definitivo, pagando R$ 25 milhões pelos 70% dos paulistas.
Porém, na última segunda-feira (4), a Atalanta deixou acertada a compra do brasileiro, topando desembolsar 25 milhões de euros, cerca de R$ 138 milhões, sendo que só R$ 700 mil é do Corinthians. Com isso, segundo o "Portal R7", conselheiros ligados a Duilio Monteiro Alves não se conformam e consideram inadmissível o "desperdício" de dinheiro, colocando a culpa por "jogar fora" R$ 112,3 milhões de diferença, que teoricamente o clube deixou de ganhar, em Sylvinho, que não quis aproveitá-lo quando ainda estava no comando.
