Chelsea e PSG se enfrentam no próximo domingo (13), às 16h (de Brasília), na grande final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025. O duelo, que será transmitido ao vivo pela CazéTV, com acesso gratuito via Disney+, reúne dois gigantes europeus que precisaram se reinventar após tropeços inesperados contra clubes brasileiros na fase de grupos.

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Antes de emplacarem sequências impecáveis até a decisão, Chelsea e PSG foram derrotados por Flamengo e Botafogo, respectivamente. As derrotas serviram de alerta e marcaram uma virada de chave fundamental no desempenho de ambos os times no torneio.
Quedas que viraram combustível
O Chelsea abriu sua participação no Grupo D com uma virada sofrida para o Flamengo, que venceu por 3 a 1. A derrota relegou os ingleses à segunda colocação da chave, colocando o Benfica em seu caminho logo nas oitavas. O Rubro-Negro, líder do grupo, teve caminho mais difícil e enfrentou o Bayern de Munique — seu algoz.
Já o PSG, campeão europeu, também tropeçou: perdeu por 1 a 0 para o Botafogo, com gol solitário de Igor Jesus no Rose Bowl, nos EUA. Apesar disso, os franceses terminaram na liderança do Grupo B, à frente do próprio Glorioso.
A partir desses tropeços, ambos os clubes emendaram quatro vitórias seguidas e elevaram seu nível de atuação nas fases eliminatórias.
Mudanças que fizeram a diferença
De acordo com análise do comentarista Ubiratan Leal, da ESPN, as derrotas provocaram ajustes estratégicos e técnicos importantes. No caso do PSG, a derrota para o Botafogo ocorreu com um time alternativo. Nomes como João Neves, Nuno Mendes, Fabián Ruiz e Dembélé (ainda em recuperação física) não começaram jogando.
Conforme avançou no torneio, o técnico Luis Enrique passou a escalar força máxima, o que elevou o nível do time francês, que já era o melhor ataque e defesa da competição até então.
Já o Chelsea promoveu uma mudança de impacto: a entrada de João Pedro, recém-contratado junto ao Brighton por 55 milhões de libras (R$ 411,3 milhões). O atacante brasileiro, que estreou no Mundial, foi decisivo: entrou bem contra o Palmeiras nas quartas e marcou dois gols contra o Fluminense na semifinal, garantindo os Blues na final.

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“O Chelsea foi se ajustando. A chegada do João Pedro mudou o ataque. Já o PSG passou a usar os titulares e ficou mais encorpado. Tudo foi se afinando no mata-mata”, destacou Ubiratan.
Europeus subestimaram os brasileiros?
A sensação geral é de que PSG e Chelsea entraram no Mundial com certo ar de superioridade, e acabaram surpreendidos pela organização e intensidade dos clubes brasileiros.
“Os europeus entraram tentando ‘sentir’ o torneio, e foram pegos de surpresa. O Chelsea foi dominado pelo Flamengo. O PSG teve dificuldades contra um Botafogo muito bem armado. Depois disso, eles mudaram de postura”, concluiu Ubiratan.








