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O Inter campeão do mundo contra o Barcelona: uma noite inesquecível

Com tática impecável, gol histórico de Gabiru e aplicação coletiva, o Colorado superou o favoritismo espanhol e fez história no Japão

No dia 17 de dezembro de 2006, o Estádio Internacional de Yokohama, no Japão, foi palco da grande noite da história centenária do Sport Club Internacional, que venceu o Barcelona, campeão europeu, por 1 a 0, e conquistou o Mundial de Clubes da FIFA.

Fernandão, capitão do time, levantou a taça de campeão mundial de 2006. (Foto: Junko Kimura/Getty Images)
Fernandão, capitão do time, levantou a taça de campeão mundial de 2006. (Foto: Junko Kimura/Getty Images)

Naquela noite inesquecível, com mais de 70 mil pessoas no estádio, o Inter venceu com coragem, estratégia e coração. Superou o melhor time europeu daquele momento, capitaneado por Ronaldinho Gaúcho, e provou que a camisa colorada também é gigante no cenário mundial. Uma vitória que não foi por acaso, foi construída com merecimento, entrega e fé.

Antes do duelo mais aguardado contra os catalães, o Inter precisou passar por um adversário difícil na semifinal: o tradicional Al-Ahly, do Egito. O time de Abel Braga venceu por 2 a 1, com gols dos então garotos Alexandre Pato e Luiz Adriano. Do outro lado da chave, o Barcelona atropelou o América-MEX por 4 a 0 e chegou como o grande favorito à decisão.

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A batalha tática contra o favorito

Com craques como Ronaldinho Gaúcho, Deco, Iniesta e companhia, os espanhóis eram considerados quase imbatíveis. Mas o Inter mostrou, desde o apito inicial, que tinha uma estratégia clara: marcar primeiro, jogar depois.

O Inter foi a campo com: Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Wellington Monteiro, Edinho, Alex (Vargas) e Iarley; Fernandão (Adriano Gabiru) e Alexandre Pato (Luiz Adriano). O técnico era Abel Braga, o Abelão. Já o Barcelona jogou com: Victor Valdés; Zambrotta (Belletti), Rafa Márquez, Puyol e Van Bronckhorst; Thiago Motta (Xavi), Iniesta, Deco e Ronaldinho Gaúcho; Giuly e Gudjohnsen (Ezquerro), comandado por Frank Rijkaard.

Time Internacional no Mundial de 2006

Time titular do Internacional na final do Mundial de 2006. (Foto: Koichi Kamoshida/Getty Images)

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A equipe brasileira demonstrou uma aplicação tática exemplar. Cada jogador sabia exatamente onde estar e o que fazer. Até o capitão Fernandão, referência técnica e moral do time, teve papel fundamental na marcação, especialmente sobre Thiago Motta, o primeiro homem de meio-campo do Barça. O próprio camisa 9 também foi essencial fora de campo. Seu discurso antes da final ficou marcado como um dos momentos mais emocionantes da equipe no Japão.

O gol da eternidade

O Barcelona teve mais posse de bola, e o Inter resistiu bravamente. Até que, aos 36 minutos do segundo tempo, surgiu o lance que mudou tudo. O zagueiro Índio deu um chutão para frente, Luiz Adriano ganhou de cabeça, e a bola caiu nos pés de Iarley. Com frieza e categoria, o camisa 10 deu um drible entre as pernas de Puyol e puxou o contra-ataque.

De frente para a grande área, tinha duas opções: Luiz Adriano pela direita e Adriano Gabiru pela esquerda. Escolheu Gabiru, que dominou já adiantando a bola e, no segundo toque, bateu de pé direito. A bola ainda tocou na mão de Victor Valdés, mas morreu no fundo do gol. Era o gol da explosão colorada, o gol do título.

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Apesar da vantagem, ainda havia tempo para o Barcelona tentar o empate. E aí brilhou a estrela de Clemer, que teve participação fundamental. A principal defesa veio em um chute cruzado de Deco, de fora da área, quando o Inter já vencia. O goleiro fez uma ponte de mão trocada, no alto, salvando o Colorado de levar o empate.

A Libertadores de 2006: o título que fez o Inter conquistar a América

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Naquela noite, o Inter não apenas venceu uma partida, mas conquistou o respeito do mundo. Derrubou um gigante europeu e contou com a entrega de cada jogador, que se doou bravamente pela taça inédita. O torcedor colorado jamais esquecerá aquele dezembro de 2006.

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